7/12/2002 - Iraque declara oficialmente não possuir armas de destruição em massa


Após os ataques terroristas do 11 de setembro, o presidente americano George W. Bush passou a reivindicar mudanças no regime político do Iraque, descrevendo a nação como parte do "eixo do mal".

A suposta existência de armas de destruição em massa, a oposição às inspeções da ONU, a acusação de elos com o terrorismo, o despotismo de Saddam Hussein e as acusações de abusos aos direitos humanos foram as razões apontadas pelos EUA para uma intervenção no país. O mundo árabe e muitos países da Europa condenaram a posição unilateral dos EUA. O Reino Unido, no entanto, declarou apoio aos americanos no caso de uma ação militar.
No dia 12 de setembro de 2002, Bush se dirigiu à ONU, desafiando a organização a impor suas próprias resoluções contra o Iraque, caso contrário, os EUA agiriam por conta própria. Em novembro, o Conselho de Segurança aprovou uma resolução, impondo novas inspeções no Iraque, que seriam raelizada em 26 de novembro. O relatório formal da ONU foi divulgado em janeiro de 2003, segundo o chefe da inspeção, "o Iraque parece não ter atendido completamente o pedido de desarme para ganhar a confiança do mundo".

França, Rússia e China pediram mais tempo à ONU para que os inspetores completassem sua tarefa. Bush e Blair continuaram insistindo na guerra. No dia 17 de março, o presidente americano deu um ultimato a Saddam Hussein, exigindo que ele deixasse o país em 48 horas ou enfrentaria uma guerra. No dia 20, os EUA invadiram o Iraque. Em 9 de abril, as forças americanas tomaram o controle da capital, Bagdá, evidenciando o colapso do regime de Saddam.

Embora o fim da guerra tenha sido oficialmente declarado no dia 1 de maio de 2003, a violência e o caos no Iraque continuaram. Após meses de busca, não foram encontradas armas de destruição em massa, e em seguida surgiram alegações de que o resultado das inspeções da ONU foi deturpado como pretexto para justificar a guerra.

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