INDEPENDÊNCIA DA POLÔNIA
A Polônia é um dos maiores países da Europa Oriental. Foi o primeiro a se libertar do governo comunista. Está localizado no centro da Europa, às margens do Mar Báltico, fazendo fronteira a leste com a Rússia, Lituânia e Ucrânia, e a oeste com a Alemanha.
Ao finalizar a Primeira Guerra Mundial em 1918, a Polônia recuperou sua independência, após 123 anos de ocupação Britânica
História
966 - conversão do país ao Cristianismo;
1370 - fim da primeira dinastia Piast;
1386 - o grão-duque da Lituânia, Jagello, casa-se com a princesa da Polônia Jadwing;
1569 - a união é formalizada 200 anos depois, criando um Estado que se estende do Mar Báltico, no norte, até o Mar Negro no sul;
Século XVI - renascimento Polonês nas artes e literatura;
1791 - o país passa por experiências novas e radicais na democracia, culminando com a Constituição de 3 de Maio, que garante privilégios e direitos aos burgueses e camponeses;
1815 - o território polonês é dividido entre a Prússia, Rússia e a Áustria;
1918 - final da Primeira Guerra Mundial, com a dissolução dos impérios da Rússia, Alemanha e Áustria, levando à independência da Polônia;
1939 - 1945 - os nazistas alemães invadem o país, mas, mesmo com a retirada de suas tropas, a Polônia é gradativamente englobada na esfera soviética;
1956 - Wladyslaw Gomulka assume o poder e inicia uma abertura política;
1970 - Edward Gierek substitui Gomulka e ajuda a modernizar a economia polonesa durante seus dez anos de governo, apesar de enfrentar constantes problemas na área política, como a corrupção;
O país vai aos poucos se libertando do regime socialista, sendo, em 1990, dissolvido o Partido Comunista. Neste mesmo ano, Lech Walesa assume a presidência da Polônia, enfrentando sérias dificuldades durante todo o seu governo. Em 1995, é substituído por Aleksander Kwasniewski.
População
Grande parte da população é composta por poloneses, com pequenos grupos de ucranianos, eslovacos e lituanos. Tornou-se mais homogênea a partir de 1945, quando os alemães foram expulsos do país.
A densidade populacional é maior nas cidades, mas as aldeias rurais também são bastante populosas.
Religião
A maioria da população é católica e ortodoxa.
Economia
Apresenta uma economia diversificada, dividida entre as indústrias de construção naval, produção de carvão, aço e energia elétrica, embora a agricultura seja a atividade econômica predominante.
Política
O regime de governo da república é a parlamentarismo.
DADOS GERAIS
República da Polônia (Rzeczpospolita Polska).
Capital: Varsóvia.
Nacionalidade: polonesa.
GEOGRAFIA E MEIO AMBIENTE
Localização: centro-norte da Europa.
Área: 312.685 km².
Clima: temperado continental.
Características: planícies (91,3% do território); região de lagos ao longo do vale do rio Wisla (N); montes Cárpatos (S).
Cidades principais: Varsóvia (1.638.500), Lódz (818.000), Cracóvia (740.700) (1996).
Patrimônios da humanidade: Floresta Bialowiesa; Mina de Sal de Wieliczka; Campo de Concentração Auschwitz; Centros Históricos de Varsóvia e de Cracóvia; Antiga Cidade de Zamosc; Cidade Medieval de Torun; Castelo da Ordem Teutônica, em Malbork.
POPULAÇÃO–38,7 milhões (1999).
composição: poloneses 98,7%, ucranianos 0,6%, outros 0,7% (1996).
Idioma: polonês (oficial), alemão.
Religião: cristianismo 92% (católicos 90,7%, ortodoxos 1,3%), outras 8% (1995).
Densidade: 123,77 hab/km².
População urbana: 64% (1997).
Crescimento demográfico: 0,1% ao ano (1995-2000).
Faixa etária – 0-14: 8.268.874;15-64: 25.950.988;mais de 64: 4.408.439 (1997).
Fecundidade: 1,53 filho por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 68/77 anos (1998).
Natalidade: 11 por mil hab. (1997).
Mortalidade: 10 por mil hab. (1997).
SAÚDE
Uso de métodos contraceptivos (% das mulheres entre 15/49 anos): 26 (1998).
Mortalidade materna: 5 por 100 mil nascidos vivos (1990-1997).
Mortalidade infantil: 15‰ (1998).
Gastos com saúde: 5,2% do PIB (1990-1997).
EDUCAÇÃO
Analfabetismo: menor do que 5% (1997).
Escolaridade (% em relação à população em idade adequada)– Primeiro grau: 98,5.
Segundo grau: 96,7.
Ensino superior: 24,3 (1996).
Gastos com educação: 5,7% do PIB (1997).
GOVERNO
República com forma mista de governo
Divisão administrativa: 16 províncias.
Chefe de Estado: presidente Aleksander Kwasniewski (SLD) (desde 1995).
Chefe de governo: primeiro-ministro Jerzy Buzek (AWS) (desde 1997).
Principais partidos: coalizão Ação Eleitoral Solidariedade (AWS), coalizão Aliança Esquerda Democrática (SLD), União da Liberdade (UW), Partido dos Camponeses da Polônia (PSL), Movimento pela Reconstrução da Polônia (ROP).
Legislativo: bicameral – Senado, com 100 membros; Câmara, com 460 membros. Ambos eleitos por voto direto para mandato de 4 anos.
Constituição em vigor: 1997.
ECONOMIA
Moeda: zloty; cotação para 1 US$: 3,97 (out./1999).
PIB: US$ 135,6 bilhões (1997).
PIB agropecuária: 6%; PIB indústria: 39%; PIB serviços: 55% (1997).
Crescimento do PIB: 4,1% ao ano (1990-1997).
Renda per capita: US$ 3.590 (1997).
Força de trabalho: 20 milhões (1997).
Desemprego: 4,9% (1996).
Força de trabalho na agropecuária: 25,2%;na indústria: 34%;em serviços:
40,8% (1997).
Agricultura: batata (20,8 milhões t), beterraba (15,9 milhões t), trigo (8,2 milhões t), centeio (5,3 milhões t), cevada (3,9 milhões t) (1997); framboesa (36 mil t) (1996).
Pecuária: bovinos (7,3 milhões), suínos (18,1 milhões), aves (56,3 milhões) (1997).
Pesca: 451,3 mil t (1996).
Mineração: carvão (201,3 milhões t), enxofre (2,2 milhões t), cobre (27,4 milhões t), prata (935 t) (1996).
Indústria: máquinas, equipamentos de transporte, alimentícia, metalúrgica, química, de construção naval, bebidas, tabaco, têxtil, vestuário, refino de petróleo.
Produção de energia: 102,4 milhões t óleo equivalente (1996).
Consumo de energia per capita: 2.807 kg de óleo equivalente (1996).
Dívida externa: US$ 39,9 bilhões (1997).
Exportações: US$ 25,7 bilhões (1997).
Importações: US$ 42,3 bilhões (1997).
Parceiros comerciais: Alemanha, Itália, Federação Russa, Reino Unido, França, Holanda (Países Baixos).
COMUNICAÇÃO
Jornais diários: 113 por mil hab. (1996).
Receptores de rádio: 518 por mil hab. (1996).
Receptores de TV: 337 por mil hab. (1996).
Telefones: 194 por mil hab. (1997).
Celulares: 22 por mil hab. (1997).
Computadores: 36,2 por mil hab. (1997).
DEFESA
Forças Armadas: 278 mil (1995).
Gastos com defesa: 2,3% do PNB (1995).
TRANSPORTES
Frota rodoviária: 262 por mil hab. (1997).
Automóveis: 221 por mil hab. (1997).
RELAÇÕES EXTERIORES
Organizações: Banco Mundial, FMI, OCDE, OMC, ONU, Otan.
Habitada pelos eslavos em tempos remotos, a região é ocupada pela Áustria-Hungria na Primeira Guerra Mundial e declara sua independência em 1918. Em 1939, a área é invadida pela URSS e pela Alemanha, que dividem o país ao meio (com a implementação do “corredor polonês”). Cerca de seis milhões de cidadãos poloneses são mortos durante a Segunda Guerra, a metade deles judeus. Com o fim da guerra, a Polônia é agragada ao bloco de influência soviética.
Durante esse período, o país passa por momentos conturbados e consideravelmente obscuros. Inúmeras revoltas agrícolas são levadas a cabo e líderes religiosos são presos e assasinados. Com os primeiros indícios da iminente derrocada soviética, no final da década de 80, a oposição fortifica-se e, em 1990, Lech Walesa, líder do partido Solidariedade, chega ao poder.
Entretanto, a radical mudança econômica, em direção à economia de mercado, causa uma série de protestos, já que acarreta no aumento dos índices de desemprego e de inflação. Atualmente, os comunistas controlam novamente o país
não sei se a vida é curta
não sei se a vida e curta
ou longa demais pra nós ,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido ,
se não tocamos o coração das pessoas .
muitas vezes basta ser :
colo que acolhe,
braços que envolve ,
palavras que conforta,
silêncio que respeita.
alegria que contagia ,
lagrima que corre ,
olhar que acaricia
desejo que sacia ,
amor que promove.
e isso não e coisa de outro mundo ,
é o que da sentido a vida ,
é o que faz com que ela
não mais seja curta ,
nem longa demais
mais que seja intensa
verdadeira ,pura ....
enquanto durar
O Estado Novo
No dia 10 de novembro de 1937, o presidente Getúlio Vargas anunciava o Estado Novo, em cadeia de rádio. Iniciava-se um período de ditadura na História do Brasil.
Alegando a existência de um plano comunista para a tomada do poder ( Plano Cohen ) Getúlio fechou o Congresso Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois como "Polaca" por ter se inspirado na Constituição da Polônia, de tendência fascista.
O Golpe de Getúlio Vargas foi articulado junto aos militares e contou com o apoio de grande parcela da sociedade, pois desde o final de 1935 o governo havia reforçado sua propaganda anti comunista, amedrontando a classe média, na verdade preparando-a para apoiar a centralização política que desde então se desencadeava. A partir de novembro de 1937 Vargas impôs a censura aos meios de comunicação, reprimiu a atividade política, perseguiu e prendeu inimigos políticos, adotou medidas econômicas nacionalizantes e deu continuidade a sua política trabalhista com a criação da CLT em 1943.
O principal acontecimento na política externa foi o desenvolvimento da 2º Guerra Mundial (39-45), responsável pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante à alemã. A derrota do Nazi fascismo contribuiu decisivamente para o fim do Estado Novo.
Em 1939, durante o Estado Novo, Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), inicialmente sob a direção do jornalista Lourival Fontes.
As funções do Departamento, conforme própria cartilha interna explica, eram de "centralizar, coordenar, orientar e superintender a propaganda nacional, interna ou externa (...) fazer a censura do Teatro, do Cinema, de funções recreativas e esportivas (...) da radiodifusão, da literatura (...) e da imprensa (...) promover, organizar, patrocinar ou auxiliar manifestações cívicas ou exposições demonstrativas das atividades do Governo".
Para enviar aos jornais as notícias sobre os atos do governo, criou-se uma subdivisão do DIP, a Agência Nacional, que fornecia cerca de 60% das matérias publicadas na imprensa, destacando a organização do Estado e os valores nacionalistas, ou seja, responsável por uma propaganda essencialmente ideológica O DIP foi uma das estruturas fundamentais para a manutenção da ditadura varguista, sendo que a propaganda desenvolvida por ele foi responsável por difundir a imagem do progresso e do desenvolvimento associados diretamente à figura de Vargas. A valorização da imagem do líder é uma das características dos regimes fascistas, assim como dos governantes populistas
Alegando a existência de um plano comunista para a tomada do poder ( Plano Cohen ) Getúlio fechou o Congresso Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois como "Polaca" por ter se inspirado na Constituição da Polônia, de tendência fascista.
O Golpe de Getúlio Vargas foi articulado junto aos militares e contou com o apoio de grande parcela da sociedade, pois desde o final de 1935 o governo havia reforçado sua propaganda anti comunista, amedrontando a classe média, na verdade preparando-a para apoiar a centralização política que desde então se desencadeava. A partir de novembro de 1937 Vargas impôs a censura aos meios de comunicação, reprimiu a atividade política, perseguiu e prendeu inimigos políticos, adotou medidas econômicas nacionalizantes e deu continuidade a sua política trabalhista com a criação da CLT em 1943.
O principal acontecimento na política externa foi o desenvolvimento da 2º Guerra Mundial (39-45), responsável pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante à alemã. A derrota do Nazi fascismo contribuiu decisivamente para o fim do Estado Novo.
Em 1939, durante o Estado Novo, Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), inicialmente sob a direção do jornalista Lourival Fontes.
As funções do Departamento, conforme própria cartilha interna explica, eram de "centralizar, coordenar, orientar e superintender a propaganda nacional, interna ou externa (...) fazer a censura do Teatro, do Cinema, de funções recreativas e esportivas (...) da radiodifusão, da literatura (...) e da imprensa (...) promover, organizar, patrocinar ou auxiliar manifestações cívicas ou exposições demonstrativas das atividades do Governo".
Para enviar aos jornais as notícias sobre os atos do governo, criou-se uma subdivisão do DIP, a Agência Nacional, que fornecia cerca de 60% das matérias publicadas na imprensa, destacando a organização do Estado e os valores nacionalistas, ou seja, responsável por uma propaganda essencialmente ideológica O DIP foi uma das estruturas fundamentais para a manutenção da ditadura varguista, sendo que a propaganda desenvolvida por ele foi responsável por difundir a imagem do progresso e do desenvolvimento associados diretamente à figura de Vargas. A valorização da imagem do líder é uma das características dos regimes fascistas, assim como dos governantes populistas
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