fátima leão


Aparecida de Fátima Leão nasceu em 2 de Novembro de 1955, na cidade de Rio Verde, interior de Goiás. Cantora e compositora, Fátima Leão tem um currículo invejável. São de sua autoria as músicas: Dormi na Praça, Tranque a Porta e Me Beija, A Fila Anda entre tantas outras. Artistas como Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Chitãozinho e Xororó já gravaram suas canções.

Fátima Leão começou a cantar ainda na adolescência, em festivais de música no estado. A realidade financeira era muito ruim.

Foi então que dona Lázara, mãe de Fátima, vendeu a máquina de costura pra financiar as viagens da filha.

Era o primeiro investimento numa carreira de sucesso. Fátima Leão chegou em São Paulo em 1985. A ideia era ser cantora famosa, percorrer o Brasil e vender muito disco.

O repertório era de composições próprias, o que chamou a atenção de muitos artistas. Em pouco tempo, as músicas de Fátima ganharam intérpretes famosos.

Fátima Leão herdou o perfil musical da mãe e da avó, que aprenderam a cantar em colégio de freiras.

Ainda menina, aprendeu a tocar violão graças a ajuda de amigos, que emprestavam o instrumento.

Determinada, Fátima chegou a limpar uma escola de música em troca de aulas de violão. Tempos depois, já dava aulas particulares, o que garantia o sustento de boa parte da família.

Fluente no sertanejo, Fátima Leão está presente no repertório de vários intérpretes desse estilo.

Em 1992, por exemplo, catorze músicas de Fátima estavam entre as mais tocadas no Brasil.

A jornada de muitos artistas começou pelos versos de Fátima Leão. Zezé Di Camargo, por exemplo, conheceu a compositora no início da carreira.

O sonho de Fátima Leão era ser uma grande cantora. Mesmo tendo lançado seis CDs, é o lado de compositora que está mais presente em seus 20 anos de carreira, hoje somando mais de 1700 sucessos gravados especialmente por duplas sertanejas.

Fátima iniciou sua carreira em 1985 com a música "Objeto de prazer", parceria dela com Mato grosso e gravada pela dupla Mato grosso & Matias no ano seguinte. A partir dali, compôs com inúmeros parceiros, entre eles Zezé Di Camargo, Xororó, Netto, Elias Muniz, Joel Marques, Randall e Alexandre.

Suas músicas figuram em álbuns de Zezé di Camargo i Luciano ("E Deus por nós", "Deu ocupado de novo" e "Muda de vida"), de Chitãozinho e Xororó ("Alô"), de Leandro e Leonardo ("Entre um gole e outro"), de João Paulo e Daniel ("Você só me faz feliz"), de Bruno e Marrone ("O campeão" e "Dormi na praça de novo") e de Leonardo em sua carreira solo ("Fiz tudo errado" e "Amanhã"). Outros artistas que gravaram suas canções são Rio Negro e Solimões, Sandy e Júnior, Chico Rei e Paraná, Milionário e José Rico, Raça Negra, Grupo Raça Daniel, e christian e cristiano com a musica fã etc....

Fátima Leão recebeu os prêmios Di Giorgio, Sharp e Canários de Ouro como melhor compositora e, para quem duvida de seu talento, basta verificar as paradas de sucesso do gênero de 1992, por exemplo, para constatar que 14 das músicas mais tocadas naquele ano levavam sua assinatura.

Verdadeira hit-maker, em 1994, teve três de suas composições incluídas no álbum "Demônios da garoa 50 anos", do grupo Paulista homónimo. Dois anos depois, o grupo The Fevers gravou "Gostoso sentimento", de Fátima e Zezé di Camargo.

A escolha da cantora Joanna de " querendo você" (Fátima Leão e Elias Muniz) para o repertório do CD "Estou bem" só vem a confirmar que Fátima não é apenas uma compositora sertaneja. Seu mais recente trabalho é o álbum "Fátima Leão ao vivo", lançado em 2006, com alguns de seus maiores sucessos.

Ao longo de sua carreira, Fátima Leão colocou sua assinatura em canções que fizeram e ainda fazem sucesso nas rádios, nas TVs (tema da novela "Marcas da Paixão", da Rede Record, nas vozes de Gian e Giovani), na telas de cinema ("E Deus por nós", interpretada por Zezé di Camargo e Luciano no filme "Central do Brasil"), mas, principalmente, nos corações apaixonados

ASSIM QUE NASCE UM TALENTO














FREUD MARQUES LEÃO NASCEU NO DIA
16/07/2010 em plena sexta feira com sua pelagem azul aço caracterítico da sua raça Yorkshire terrier (pedigree)
cachorro dócil amigo , companheiro e sincero
tem suas manias carregar meia morder sapato e tornozelo
gosto de uma ração de boa qualidade, de frutas em gerais
em seu momento de lazer gosta de passear de carro com a tia Sandra sua melhor amiga e jogar bola .
seu talento estar sendo definido para as artes plásticas ,a prova disso e a foto acima , quem sabe estar surgindo nesse pais um novo '' PABLO PICASSO

1748 | Nasce Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes


Joaquim José da Silva Xavier (1746-21/4/1792) nasce em São João del Rei. Órfão de mãe desde os 9 anos e de pai a partir dos 11, é criado pelo padrinho em Vila Rica, atual Ouro Preto. Exerce os ofícios de tropeiro, minerador e dentista – de onde vem o apelido Tiradentes. Entra na conspiração depois de se tornar alferes (o equivalente a soldado na época) do Regimento dos Dragões de Minas Gerais. Como não tem ligação familiar com a aristocracia local, é sistematicamente preterido nas promoções. Passa a fazer parte da Inconfidência Mineira após conhecer Domingos Barbosa e José Álvares Maciel, dois outros integrantes do movimento, no Rio de Janeiro. Adere a ele com energia e vigor e se torna uma figura bastante atuante desde o início. Hábil na comunicação, ajuda a organizá-lo, até ser preso, em 1789, data em que a conspiração é descoberta. O processo contra os inconfidentes arrasta-se até 1792 e termina com a condenação à forca de 11 dos réus e à prisão perpétua e ao açoite dos demais em praça pública.

De todos os condenados à morte, somente Tiradentes é executado. Enforcado no Rio de Janeiro em 21 de abril de 1792, seu corpo é esquartejado e a cabeça exposta na praça central de Vila Rica. A pena inclui ainda a queima total de sua casa e tanto ele quanto seus descendentes passam a ser considerados infames.

Tiradentes (1746-1792) – Nascido na Fazenda do Pombal, próxima ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo (MG), tropeiro, mascate, dentista prático (daí o apelido), Joaquim José da Silva Xavier tentou a carreira militar, chegando ao posto de alferes no Regimento de Cavalaria Rural. Foi na tropa que entrou em contato com as idéias iluministas que o entusiasmaram e inspirariam a Conjuração Mineira, a primeira revolta no Brasil Colônia a manifestar claramente a intenção de romper laços com Portugal, marcando o início do processo de emancipação política do Brasil. Delatada por Joaquim Silvério dos Reis, a conspiração foi atribuída exclusivamente a Tiradentes. Condenado à morte, foi enforcado em 21 de abril de 1792 e teve seu corpo esquartejado, e os pedaços, espalhados pelos lugares onde ele fizera a pregação da liberdade. É o mais celebrado patriota brasileiro.


Mártir da Independência do Brasil, nasceu no ano de 1746 na Fazenda do Pombal, próxima ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, entre a Vila de São José, hoje Tiradentes, e São João del-Rei. Filho do português Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Antônia da Encarnação Xavier, o quarto dos sete irmãos, ficou órfão aos 11 anos, não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião.Trabalhou como mascate e minerador e tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o cognome Tiradentes. Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos, começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Depois alistou-se na tropa da capitania de Minas Gerais e foi nomeado pela rainha Maria I, comandante da patrulha do Caminho Novo (1781), estrada que conduzia ao Rio de Janeiro, que tinha a função de garantir o transporte do ouro e dos diamantes extraídos da capitania.


Nesse período, começou a criticar a espoliação do Brasil pela metrópole, que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, alcançando apenas o posto de alferes, pediu licença da cavalaria (1787). Morou por volta de um ano na capital, período em que desenvolveu projetos de vulto como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para melhoria do abastecimento de água do Rio de Janeiro, porém não obteve deferimento dos seus pedidos para execução das obras. Seus projetos foram rejeitados pelo vice-rei, sendo mais tarde construídos por D. João VI. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia.De volta a Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência do Brasil. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e pessoas de certa projeção social, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da Comarca e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador.


O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias americanas e a formação dos Estados Unidos. Fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração de Minas Gerais, pois na capitania começara a declinar a mineração do ouro. Os moradores já não conseguiam cumprir o pagamento anual de cem arrobas de ouro destinado à Real Fazenda, motivo pelo qual aderiram à propaganda contra a ordem estabelecida. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma cobrança forçada de 538 arrobas de ouro em impostos atrasados (desde 1762), a ser executada pelo novo governador de Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena. O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da inconfidência sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à república, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, foi delatada pelos portugueses Basílio de Brito Malheiro do Lago, Joaquim Silvério dos Reis e o açoriano Inácio Correia de Pamplona, em troca do perdão de suas dívidas com a Fazenda Real. E assim, o visconde de Barbacena suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos conjurados (1789). Avisado o inconfidente escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro, porém foi descoberto por Joaquim Silvério que sabia de seu paradeiro, já que o acompanhara em sua fuga a mando de Barbacena.


Preso, assumiu toda a culpa pela conjuração e após um processo que durou três anos, foi o único que não mereceu clemência da rainha dona Maria I, pois condenado à morte junto com dez de seus companheiros, estes tiveram a pena comutada por favor real. E assim, numa manhã de sábado (21/04/1792), o condenado percorreu em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o largo da Lampadosa, atual praça Tiradentes, onde fora armado o patíbulo. Executado, esquartejado e salgado; sua cabeça foi colocada dentro de uma gaiola, levada para Ouro Preto e exposta em um poste, suas pernas cravadas em postes na Estrada das minas e os braços levados para Barbacena.Com seu sangue lavrou-se a certidão de que estava cumprida a sentença, e foi declarada infame sua memória. Essa conspiração ficou sendo conhecida como Inconfidência Mineira. Seu nome completo: Joaquim José da Silva Xavier.

QUANDO TUDO ACONTECEU...

1746: Nasce em Pombal, distrito de S. José d’el Rei (hoje Tiradentes), Minas Gerais; os pais são Domingos da Silva Santos, nascido em Portugal, e Maria Antónia da Encarnação Xavier, nascida na Vila de São José d’el Rei (Brasil). - 1755: Morre Maria Antónia; o viúvo e os órfãos mudam-se de vez para a Vila de São José. - 1757: Órfão de pai. - 1780: Arregimenta-se como soldado. - 1781: É promovido a Alferes. - 1786: A mando do governador da capitania de Vila Rica, leva brilhantemente a cabo estudos demográficos, geográficos, geológicos, mineralógicos - quer de aplicação civil, quer militar. - 1788: Envolve-se na Inconfidência contra a Coroa portuguesa - 1789: Como conspirador, é preso no Rio de Janeiro. - 1792: É enforcado em praça pública e depois esquartejado
À BEIRA DO FIM...