Por que sou Judeu?



1. Não é por acreditar que o judaísmo contenha tudo o que existe na história humana. Judeus não escreveram os sonetos de Shakespeare ou os quartetos de Beethoven. Não presenteamos o mundo com a serena beleza de um jardim japonês ou com a arquitetura da Grécia antiga. Admiro as tradições que lhes deram origem. Aval zé he-lanu. Mas isto é nosso.

2. Não sou judeu em razão do anti-semitismo ou para evitar dar a Hitler uma vitória póstuma. O que me acontece não define quem sou: O nosso é um povo da fé, não do destino.

3. Não sou judeu por pensar que somos melhores, mais inteligentes, virtuosos, criativos, generosos e bem sucedidos que os outros. A diferença não está nos judeus, mas, sim, no judaísmo; não no que somos, mas no que somos convocados a ser.

4. Sou judeu porque filho do meu povo ouvi o chamado para adicionar meu capitulo a esta história não finalizada. Eu sou uma etapa nesta jornada, um elo de ligação entre as gerações. Os sonhos dos meus ancestrais vivem em mim e sou guardião de sua confiança, agora e no futuro.

5. Sou judeu porque nossos ancestrais foram os primeiros a ver que o mundo tem um propósito moral, que a realidade não é uma guerra incessante entre os elementos para que sejam idolatrados como deuses, e nem que a história é uma batalha na qual o mais forte tem sempre razão e que o poder deve ser satisfeito. A tradição judaica moldou a moral de civilização ocidental, ensinando pela primeira vez que a vida humana é sagrada, que um ser humano nunca pode ser sacrificado em nome das massas e que, ricos e pobres, grandes e pequenos, todos são iguais perante D-us.

6. Sou judeu porque sou herdeiro moral daqueles que estiveram presentes ao pé do Monte Sinai e se comprometeram a viver segundo estas verdades, tornando-se um reino de sacerdotes e uma nação sagrada. Sou o descendente de incontáveis gerações de ancestrais que, embora dolorosamente testados e submetidos a amarga provações, permaneceram fiéis aquele pacto quando podiam tão facilmente ter desertado.

7. Sou judeu em virtude do Shabat, a maior instituição religiosa do mundo, um tempo no qual não há manipulação da natureza ou de nossos companheiros humanos, onde nos reunimos em liberdade e igualdade para criar, a cada semana, uma antecipação da era messiânica.

8. Sou judeu porque nossa nação, mesmo em tempos de imensa pobreza, nunca desistiu de seu compromisso de ajudar necessitados, de resgatar judeus de outras terras ou de lutar por justiça em prol do oprimido, fazendo estas coisas sem esperar congratulações, mas porque são mitzvot, porque um judeu não poderia fazer menos.

9. Sou judeu porque amo a Torá, e sei que D-us é encontrado não nas forças da natureza, mas nos significados morais, nas palavras, textos, ensinamentos e mandamentos, e porque os judeus, mesmo quando tudo o mais lhe faltou, jamais deixou de valorizar a educação como tarefa sagrada, dotando os indivíduos de dignidade e profundidade.

10. Sou judeu em razão da fé apaixonada que o nosso povo nutre pela liberdade, sustentando que cada um de nós é agente moral e que nisto repousa nossa dignidade única enquanto seres humanos e, também, porque o judaísmo nunca permitiu que seus ideais se tornassem inatingíveis, mas em vez disso, traduziu-os em atos que chamamos de mitzvot, e em um caminho ao qual chamamos Halachá, trazendo assim o céu à terra.

Eu simplesmente tenho orgulho de ser judeu

Tenho orgulho de ser parte de um povo que, apesar dos traumas e cicatrizes, nunca perdeu seu humor ou sua fé, sua habilidade de rir dos problemas à sua frente e ainda acreditar na redenção final; um povo que viu a história humana como uma jornada e nunca deixou de prosseguir e procurar.

1. Tenho orgulho de ser parte de uma era em que meu povo, devastado pelo mais hediondo crime já cometido contra um povo, respondeu revivendo sua terra, re-cobrando sua soberania, resgatando judeus ameaçados em todo o mundo, reconstruindo Jerusalém e provando-se tão corajoso na busca pela paz como na defesa em tempos de guerra.

2. Eu me orgulho do fato de nossos ancestrais sempre terem se recusado a aceitar acomodações prematuras e de que, quando perguntados se "O Messias já chegou?" sempre responderam "Ainda não".

3. Tenho orgulho de pertencer a Israel cujo povo significa "aquele que enfrenta a D-us e ao homem e prevalece". Porque, apesar de amarmos a humanidade, nunca cessamos de lutar com ela, desafiando os ídolos de todas as eras. E apesar de nosso amor eterno por D-us, nunca deixamos de questioná- Lo - e nem ELE a nós

JUDAÌSMO



Mesmo para aqueles que acham que judaísmo é apenas uma religião, o assunto provoca divergências. Não é por acaso que se conta a história do náufrago judeu que, após dez anos desaparecido, é encontrado numa ilha deserta por um navio que por lá passava.
O capitão encantou-se com as estratégias de sobrevivência dele, que incluíam a construção de uma casa bastante sólida, a confecção de redes de pesca e arpões e, para sua surpresa, duas sinagogas.
"Duas sinagogas", perguntou o capitão, "para que construir duas sinagogas se você está sozinho na ilha"? "Muito simples", respondeu o náufrago. "Naquela eu rezo todos os sábados. Já na outra eu não entro de jeito nenhum".
Assim são os judeus religiosos: uns, ortodoxos, outros conservadores, os terceiros liberais e ainda os reformistas, alem de várias outras denominações. A convivência nem sempre é pacífica, mas a ausência de um poder central e de uma função sagrada para os rabinos (diferente dos padres católicos, rabinos não falam em nome de Deus, não dão sacramentos, e qualquer ato religioso judaico pode ser realizado sem a sua presença) faz com que as diferentes comunidades contratem diferentes tipos de rabino. Há, inclusive, rabinos gays e "rabinas". Seu papel mais importante é adaptar leis milenares às práticas de cada grupo.
É por isso que uma comunidade tão pequena como a brasileira - menos de 0,1% da população do país - tem tantas sinagogas, organizações e porta-vozes. É muito cacique para pouco índio.
Mas limitar o judaísmo à identidade religiosa não responde todas as situações. É possível dizer que Philip Roth não seja um escritor judeu, que Woody Alen não é um cineasta judeu, que Marc Chagall não foi um pintor judeu, que Sigmund Freud não tenha sido judeu?
O judaísmo está muito presente nas obras de todos esses gênios. Uma parcela significativa da juventude israelense, como protesto pela inexistência do casamento civil no Estado de Israel, recusa-se a se casar na sinagoga e viaja até Chipre para oficializar sua união. Seriam esses jovens não judeus?


Não há uma única forma de identificar os judeus. Eles não permaneceram identificados como tais apesar da História, mas por causa da História. Não fossem necessários, teriam desaparecido como povo. O grande segredo da sua permanência é que não permaneceram, mudaram.
Nada mais distante de um judeu do gueto do que um outro que transcenda a idéia da nação. Quando, depois de muitos séculos, os judeus obteveram sua emancipação como cidadãos – isso tudo só após a Revolução Francesa – muitos saíram da cidadezinha para o mundo, tocando música, escrevendo, pintando, marcando, enfim, sua presença no mundo a partir do início do século XX.

Isso, contudo, só ocorre para uma pequena fração de judeus. A maioria continuava nas aldeias e nos bairros pobres das cidades da Europa Oriental. E é nesses ambientes que surge o nacionalismo judaico. Deve-se localizar as raízes da identidade nacional judaica no século XIX, na Europa Centro Oriental e atribuí-la a três fatores complementares: o esgotamento das formas de existência judaica nas aldeias (shtetl) e nos guetos das cidades da Polônia e região; a "primavera das nações", então em curso, que se apresentava como panacéia universal, remédio destinado a superar pobreza e perseguições (não foi, como sabemos); o profundo sentimento de identidade cultural.
A tese é de fácil demonstração. O próprio criador do assim chamado "sionismo político" Theodor Herzl, era um jornalista austríaco bastante incorporado à sociedade não judaica. Seu "retorno" ao judaísmo se deu após ele ter sido designado por seu jornal para cobrir o julgamento do Capitão Dreyfuss, em Paris, quando anti-semitas franceses acusaram o militar judeu de traição.
A França se dividiu e proporcionou importantes manifestações anti-judaicas. Herzl concluiu que, enquanto os judeus não tivessem uma nação própria, eles não teriam dignidade e estariam sujeitos a todo tipo de perseguições. Escreveu um livro "O Estado Judeu" que teve grande impacto, mas não foi unanimidade entre os judeus.
Uns porque esperavam a manifestação do Messias, que era a quem, segundo eles, caberia determinar o "retorno" à Terra Santa; outros porque se sentiam apenas ingleses ou franceses de fé "mosaica" e não queriam ser percebidos como alguém com dupla lealdade (ainda não estávamos em nosso atual estágio de várias identidades nacionais sobrepostas e aceitas); outros ainda porque apostavam na solidariedade entre os oprimidos de todos os países e crenças, algo que só poderia ocorrer por ocasião de uma revolução socialista de caráter internacional, e não "por meio de soluções parciais e nacionais".
Embora a colonização moderna da Palestina pelos judeus tenha se iniciado no final do século XIX e tenha ganhado força no início do XX, com a fundação das primeiras colônias coletivas de caráter comunista (kibutz) e cooperativas de trabalhadores rurais (moshav), ela não era ainda muito significativa em termos quantitativos até a década de 1930.

A ascensão de Hitler ao poder, a "solução final", concebida e executada pelos nazistas (com o assassinato sistemático da maioria da população judaica européia) fez com que grande parte dos judeus não percebessem outra solução que não a "reconstrução" de um estado que pudesse funcionar como refúgio a todos os judeus do mundo que se sentissem perseguidos. Essa é a história de Israel.
Isso faz com que todos os judeus sejam israelenses e que todos os israelenses sejam judeus? Claro que não. Em Israel existe um importante número de israelenses árabes, muçulmanos ou cristãos. E bem menos da metade da população judaica do mundo vivem lá – qualquer que seja o critério que utilizemos para definir esta identidade.
Há, sempre, quem olhe o judeu de forma preconceituosa, francamente negativa ou falsamente positiva, mas nem por isso menos discriminatória. Há quem diga que existe um judaísmo gastronômico, outro ufanista (esgrimindo com violinistas, escritores e cientistas judeus que ganharam o prêmio Nobel).

Há mesmo quem ainda acredite que os judeus sejam o povo eleito. Tenho, contudo, a convicção de que sua experiência como discriminados habilitou os judeus a lutar contra qualquer discriminação, e o período da vida na aldeia isolada ou nos guetos desenvolveu em muitos judeus o ódio ao etnocentrismo, ao horizonte limitado.
Há um judaísmo universal e ele pode ser praticado.


28/8/1981 - Médicos começam a estudar a incidência de sarcoma de Kaposi em homossexuais

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) é a agência de saúde pública dos Estados Unidos, responsável por administrar programas nacionais de prevenção e controle de doenças contagiosas. Ele também realiza pesquisas epidemiológicas e fornece consulta numa base internacional para o controle de doenças evitáveis.

Sarcoma de Kaposi, um tipo fatal de câncer, era considerado raro até sua incidência em pacientes com AIDS. Descrito pelo médico austro-Húngaro, Moritz Kaposi, em 1872, a doença aparece de três formas e é caracterizada por tumores vasculares na pele.

No início dos anos 1980, mais de 50% dos pacientes com AIDS apresentavam o câncer, mas a proporção vem diminuindo com o desenvolvimento de novos medicamentos e o avanço nos tratamentos

Quando fizeres algo nobre e belo e ninguém notar, não fique triste. Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme."

SEJA VOCÊ



Seu tempo é limitado, então não percam tempo vivendo a vida de outro. Não sejam aprisionados pelo dogma - que é viver com os resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário

Algumas mensagens sobre felicidade para você inspirar a sua!

"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."
(Gandhi)

"Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria."
(Khalil Gibran)

"Se quer viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas nem ou coisas."
(Albert Einstein)

"O segredo da felicidade é saber cair nas tentações."
(Anônimo)

"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz."
(Madre Teresa de Calcutá)


"A ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação."
(Benjamim Disraeli)

"Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto."
(Edgar Poe)

"O segredo da felicidade é amar o dever e fazer dele um prazer."
(C. Dash)

"A felicidade e a saúde são incompatíveis com a ociosidade."
(Epicteto)


28/8/1973 - Martin Luther King faz o histórico discurso


Em 28 de agosto de 1963, nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C, Martin Luther King proferiu o histórico discurso popularmente conhecido como "I Have a Dream" ("Eu Tenho Um Sonho"), onde defendia a coexistência pacífica entre negros e brancos e pregava a paz e o fim de conflitos raciais.

A manifestação fez parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, um marco histórico na luta dos negros americanos pelos pelos Direitos Civis.