23/1/1956 - Supremo Tribunal Eleitoral confirmou a eleição de Juscelino Kubitschek para a presidência do Brasil

Após o suicídio de Getúlio Vargas, o cenário político brasileiro passou a necessitar de uma figura pública que pudesse substituir, à altura, o “pai dos pobres”.

A União Democrática Nacional (UDN) perdeu espaço e eleitores por ter sido a maior responsável pela oposição que teria culminado na morte de Getúlio. Neste momento, dois partidos getulistas, o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), se uniram em torno da candidatura de Juscelino Kubitschek à presidência e João Goulart à vice-presidência.

A campanha foi permeada por tentativas de inviabilizar a candidatura. A UDN, apoiada pelo Partido Comunista Brasileiro, chegou a usar de meios ilícitos na tentativa de cumprir seus objetivos. Apesar dos esforços, as eleições do dia 3 de outubro de 1955 elegeram JK como presidente com 36% dos votos. As eleições para vice, que eram separadas, também deram a vitória a Jango.

Inconformados com a derrota, alguns membros da UDN tentaram um golpe militar que foi impedido por militares de linha mais liberal. Os udenistas alegavam que a vitória de JK/Jango não era válida, pois eles não haviam recebido maioria absoluta dos votos. Somente em 23 de janeiro de 1956, o Supremo Tribunal Eleitoral confirmou a vitória de Juscelino e Goulart. Os dois assumiram seus cargos em 31 de janeiro do mesmo ano
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