Após o suicídio de Getúlio Vargas, o cenário político brasileiro passou a
necessitar de uma figura pública que pudesse substituir, à altura, o
“pai dos pobres”.
A União Democrática Nacional (UDN) perdeu espaço e eleitores por ter
sido a maior responsável pela oposição que teria culminado na morte de
Getúlio. Neste momento, dois partidos getulistas, o Partido Social
Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), se uniram em
torno da candidatura de Juscelino Kubitschek à presidência e João
Goulart à vice-presidência.
A campanha foi permeada por tentativas de inviabilizar a candidatura. A
UDN, apoiada pelo Partido Comunista Brasileiro, chegou a usar de meios
ilícitos na tentativa de cumprir seus objetivos. Apesar dos esforços, as
eleições do dia 3 de outubro de 1955 elegeram JK como presidente com
36% dos votos. As eleições para vice, que eram separadas, também deram a
vitória a Jango.
Inconformados com a derrota, alguns membros da UDN tentaram um golpe
militar que foi impedido por militares de linha mais liberal. Os
udenistas alegavam que a vitória de JK/Jango não era válida, pois eles
não haviam recebido maioria absoluta dos votos. Somente em 23 de janeiro
de 1956, o Supremo Tribunal Eleitoral confirmou a vitória de Juscelino e
Goulart. Os dois assumiram seus cargos em 31 de janeiro do mesmo ano.
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