30/11/1967 - Independência do Iêmen



A República do Iêmen é um país do Oriente Médio, ao sul da Península da Arábia. Iêmen foi um dos mais antigos centros da civilização do Oriente. Sua terra, relativamente fértil, e seu clima úmido permitiram o desenvolvimento de uma população estável.
O Iêmen foi capturado pelo Império Otomano em 1517. Esse domínio sobre o noroeste do país chegou ao fim em 1924 com o Tratado de Lausanne. Outras áreas na região estiveram sob o controle britânico, permanecendo, assim, até 1967, quando a Grã-Bretanha retirou suas tropas. Os locais governados pelos britânicos tornaram-se o Iêmen do Sul, e as áreas sob o domínio dos turcos, o Iêmen do Norte. Em setembro de 1972, começaram as disputas por fronteiras entre o Iêmen do Norte e o Iêmen do Sul, que duraram duas longas décadas. Elas acabaram com a unificação das duas nações, em 1990, para formar a República do Iêmen. O Iêmen realizou suas primeiras eleições em 1999.


Iêmen





Capital: Sanaa.

Língua oficial: árabe.

Nome oficial: República do Iêmen.

Descrição da bandeira: três listras horizontais, iguais, nas cores vermelha, branca e preta; semelhante à bandeira da Síria, que possui duas estrelas verdes na listra branca, e à do Iraque, que apresenta uma inscrição árabe no centro da listra branca; assemelha-se também à bandeira do Egito, que contém uma águia heráldica no centro da listra branca.

Maiores cidades: Sanaa, Áden.

Área: 527.970 km².

Coordenadas: 15 N, 48 E.

Fronteiras: Mar Arábico, Golfo de Áden, Mar Vermelho, Omã e Arábia Saudita.


Dados populacionais

•População: 23.013.376 (julho de 2008).
•Taxa de natalidade: 42,42 nascimentos por 1.000 habitantes (2008).
•Taxa de mortalidade: 7,83 mortes por 1.000 habitantes (2008).
•Grupos étnicos: predominantemente árabe, mas também afro-árabe, sul-asiático, europeu.
•Principais religiões: muçulmana, incluindo shafita (sunita) e zaidita (xiita), pequena quantidade de judeu, cristão e hindu.
•Língua: árabe.
•Alfabetização: 50,2% (2003).
•IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 0,508. Posição no ranking: 153º de 177 países.

Economia

A economia do Iêmen depende muito das remessas e da ajuda estrangeira. Outras fontes de renda incluem a agricultura e o petróleo. O petróleo e produtos relacionados constituem a maior parte das exportações do país. As maiores importações do país incluem máquinas, produtos químicos e equipamentos de transporte.


•Indústrias: produção de petróleo bruto e refinamento de petróleo, fabricação de produtos de couro e algodão em pequena escala, processamento de alimentos, artesanatos, fabricação de pequenos produtos de alumínio, cimento, manutenção de navios comerciais.
•Índice de desemprego: 35% (2003).
•População abaixo da linha de pobreza: 45,2% (2003).
•Exportação: petróleo bruto, café, peixe seco e salgado.
•Importação: óleo, alimentos e animais vivos, máquinas e equipamentos, produtos químicos.

Meio ambiente


•Porcentagem de área terrestre coberta por florestas: 1% (2005).
•Emissão de dióxido de carbono (em milhares de toneladas métricas de CO2): 21.114 (2004).
•Proporção da população que utiliza água tratada: 66% (2006).
•Proporção da população que utiliza serviços de saneamento: 46% (2006).







Governo


•Tipo: República.
•Sistema judicial: baseado no direito islâmico, direito turco, direito comum inglês e no direito consuetudinário de tribos locais; não aceitou jurisdição compulsória da ICJ.
•Feriado nacional: Dia da Unificação (22 de maio de 1990).
•Constituição: 16 de maio de 1991; sofreu emenda em 29 de setembro de 1994 e fevereiro de 2001.

Geografia e turismo


•Localização: Oriente Médio, fazendo fronteira com o Mar Arábico, Golfo de Áden e Mar Vermelho, entre Omã e Arábia Saudita.
•Clima: principalmente, desértico; quente e úmido ao longo da costa oeste; temperado nas montanhas ocidentais, afetado pela monção sazonal; deserto extremamente quente, seco e severo no leste.
•Atrações principais: locais naturais pré-históricos, parques de proteção ambiental, reservas de animais.
•Vacinas: hepatite A, hepatite B, febre tifóide, raiva.
•Distância do Brasil: 10.330,94 km (a partir de Brasília).

•Moeda: rial iemenita.

30/11/1935 - Morre o poeta Fernando Pessoa


Fernando Antônio Nogueira Pessoa (13/06/1888 - 30/11/1935) é considerado o autor literário moderno mais importante de Portugal. Durante o dia, Pessoa trabalhava como tradutor e à noite escrevia poesia. Não escrevia sua própria poesia e sim de autores fictícios. Publicou sob vários heterônimos, dos quais os mais importantes são Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Bernardo Soares

29/11/1947 - A ONU vota a criação de uma pátria para os judeus



A proposta de um estado palestino moderno começou com o mandato britânico na Palestina. A Grã-Bretanha controlou a região de setembro de 1923 a maio de 1948. Porém, em 1947, o país apelou à ONU para resolver a questão entre judeus e palestinos que reivindicavam o território.

Em agosto de 1947, a ONU propôs dividir a Palestina em um estado Judeu, um estado Árabe e uma pequena zona internacional. Os árabes rejeitaram a idéia. Assim que a Grã-Bretanha deixou a Palestina, as nações árabes vizinhas, tentaram esmagar o recém-declarado estado de Israel. Os israelenses saíram vitoriosos, afirmando sua soberania. As áreas restantes da Palestina foram divididas a Jordânia, que anexou a Cisjordânia, e o Egito, que ganhou o controle da Faixa de Gaza.

Na guerra árabe-israelense de 1967, Israel, em um período de seis dias, derrotou as forças militares do Egito, da Síria, e da Jordânia e anexou os territórios do Leste de Jerusalém, as Colinas de Golã, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e a península do Sinai.

Em 1964, foi fundada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Em 1974, líder da OLP Yasser Arafat tornou-se o primeiro representante de uma organização não-governamental a discursar na ONU.

A violência outra vez explodiu em 1987, durante o intifada. Em 1988, Yasser Arafat reconheceu o estado de Israel. Em 1993, conversas altamente secretas, na Noruega, entre a OLP e o governo israelense resultaram no Acordo de Oslo. Ficou estipulada a implementação de um auto-governo na Cisjordânia.

Em setembro de 1993, Arafat e primeiro-ministro israelense, Yitzak Rabin, assinaram a histórica Declaração dos Princípios, nos EUA. Como parte do acordo, Israel desocupou a Faixa de Gaza e Jericó, na Cisjordânia, em 1994. A autoridade palestina, com Arafat como líder, tomou o controle das áreas não ocupadas por Israel, assumindo todos os deveres governamentais.

Arafat insistia que Jerusalém, ocupada pelos israelenses, deveria ser a capital do fu
turo estado palestino. No fim de setembro, no entanto, o impasse gerou a pior onda de violência entre israelenses e palestinos, provocada pela visita de Ariel Sharon ao Haram al-Sharif, local sagrado para judeus e muçulmanos. Sharon acusou Arafat de incitar o terror e pediu sua expulsão do território palestino. Washington anunciou que os EUA não reconheceriam um estado palestino independente até que Arafat fosse substituído.

Em março de 2003, Arafat concordou em compartilhar o poder com um primeiro-ministro. Em dezembro, Sharon anunciou a retirada israelense da Faixa de Gaza. Em 22 de março, 2004, Israel assassinou Xeque Ahmed Yassin, fundador e líder espiritual do Hamas. Todo o mundo de árabe protestou contra o governo israelense. Em poucos meses, o sucessor de Yassin também foi assassinado.

Em 10 de novembro, Yasser Arafat morreu, marcando um fim de uma era da política palestina.

28 de novembro

28/11/1934 - Em Londres, Winston Churchill exige, na Câmara dos Comuns, o fortalecimento da força aérea britânica em face de uma possível guerra com a Alemanha.

28/11/1935 - A Alemanha nazista declara que todos os homens alemães arianos de 18 a 45 anos devem ser reservistas do exército.

28/11/1582 - William Shakespeare, famoso poeta e escritor britânico, casa-se com Anne Hathaway.

28/11/1956 - Nacionalizada a Sociedade Anônima Brazilian Telephone Company, sob a denominação de Companhia Telefônica Brasileira.

28/11/1954 - Morre Enrico Fermi, o físico italiano Prêmio Nobel de 1938.

28/11/1941 - Na Abissínia, o general italiano Nasi assina a capitulação do Exército fascista.

28/11/1912 - Na Albânia, a Assembléia Nacional proclama a independência do país após mais de 400 anos de governo turco.

28/11/1907 - Primeiro-ministro belga, M. de Tooz, assina um tratado de cessão do Congo à Bélgica.

28/11/1868 - Na Itália, entra em erupção o vulcão Etna, localizado na costa oriental da Sicília.

28/11/1821 - O Panamá declara a sua independência da Espanha e se une à República da Colômbia.

28/11/1520 - A frota de Fernão de Magalhães chega ao Oceano Pacífico.

28/11/1919 - Na Inglaterra, Lady Astor torna-se a primeira mulher a ser eleita para a Câmara dos Comuns

28/11/1912 - Independência da Albânia


Albânia
Coordenadas: 41° 21' N, 19° 59' O
Republika e Shqipërisë
República da Albânia

Bandeira Brasão de armas

Lema: Ti Shqipëri më jep nder, më jep emrin shqipëtar! (Tu, Albânia, me deste honra, me deste o nome Albanês).
Hino nacional: Hymni i Flamurit
("Hino a Bandeira")


Gentílico: Albanês
Albano[1]




Capital Tirana
41° 20' 00" N 19° 48' 00" E
Cidade mais populosa Tirana
Língua oficial Albanês
Governo República parlamentar
- Presidente Bamir Topi
- Primeiro-ministro Sali Berisha
Independência da Itália e do Império Otomano
- do Império Otomano 28 de Novembro de 1912
- da Itália Na Primeira Guerra Mundial
Área
- Total 28 748 km² (139.º)
- Água (%) 4,7
População
- Estimativa de 2009 4 249 942[2] hab. (134.º)
- Densidade 123 hab./km² (63.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2005
- Total US$ : 16,9 bilhões (112.º)
- Per capita US$ : 5 405 (100.º)
Indicadores sociais
- IDH (2010) 0,719 (64.º) – elevado[3]
- Esper. de vida 76,4 anos (46.º)
- Mort. infantil 19,2/mil nasc. (91.º)
- Alfabetização 99,0% (19.º)
Moeda Lek (ALL)
Fuso horário CET (UTC+1)
Cód. ISO ALB
Cód. Internet .al
Cód. telef. +355




A Albânia (em albanês: Republika e Shqipërisë) é um país europeu situado na península Balcânica, cuja capital é Tirana. Faz fronteira ao norte com o Montenegro, a nordeste com o Kosovo, a leste com a Macedónia, a leste e a sul com a Grécia e a oeste com o Mar Adriático, do outro lado do qual se encontra a Itália. A língua oficial é o albanês.

Etimologia
Albânia é o nome latino medieval da região chamada Shqipëri por seus habitantes. Em grego medieval, o nome da região é Albania (grego: Αλβανία) além das variantes Albanitia, Arbanitia.

História
Ver artigo principal: História da Albânia
[editar] Antiguidade
Os primeiros habitantes recordados no território da Albânia foram os ilírios, um povo indo-europeu que habitou a área correspondente ao norte e centro da Albânia. Na parte mais ocidental do território da Albânia viveram os brígios, um povo frígio, e no sul estavam os gregos caonianos.

No começo do século VII a.C., colônias gregas se estabeleceram na costa ilíria. As mais importantes foram os apolônios, avlônios, epidamnos e lissus. A redescoberta da cidade grega de Buthrotum (hoje Butrint), um patrimônio mundial da humanidade da UNESCO, é provavelmente mais significante hoje que quando Júlio César a utilizou como depósito de abastecimento de suas tropas durante suas camapnhas no século I a.C. Ao mesmo tempo, foi considerada um posto fronteiriço sem importância, obscurecido pelos apolônios e epidamnos.

No século IV a.C., o rei ilírio Bardyllis uniu várias tribos ilírias e engajou um conflito com os macedônios no sudoeste, mas foi derrotado. Bardyllis foi sucedido por Grabos, depois por Bardyllis II, e depois por Cleitus o Ilírio, que foi derrotado por Alexandre o Grande. Depois, em 229 a.C., a rainha Teuta de Ardiaei entrou em conflito com os romanos e iniciou as guerras ilírias, as quais resultaram em derrota e no fim da independência ilíria em 168 a.C, quando o rei Gentius foi derrotado pelo exército romano.

As terras que compreendem a Albânia atual foram incorporadas pelo Império Romano como parte da província dos ilírios até acima do rio Drin, e a Macedônia Romana (especificamente como Epirus Nova). Os ilíricos foram depois divididos nas porvíncias de Dalmatia e Pannonia.

A Albânia foi o local de diversas colônias gregas, e mais tarde fez parte da província romana de Ilíria (em latim: Illyricum). Depois de ter sido conquistada por um conjunto variado de nações, foi absorvida pelo Império Otomano em 1478.

Após a primeira guerra balcânica, a Albânia declarou a independência do Império Otomano (1912), mas o país permaneceu instável. Foi ocupada pela Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Quando os italianos saíram, a resistência stalinista liderada por Enver Hoxha tomou o poder.

Até 1990, cinco anos após a morte de Hoxha, a Albânia foi um estado isolado quer do ocidente quer dos outros estados situados no outro lado da Guerra Fria, como a União Soviética e a China. Atualmente, está a ser implantada no país uma democracia de tipo ocidental. O país sofre problemas económicos e tem problemas com o crime organizado e com os refugiados do Kosovo.

Geografia
Ver artigo principal: Geografia da Albânia

Imagem de satélite da Albânia.A Albânia consiste, principalmente, de terreno montanhoso ou de colinas, com a montanha mais elevada a atingir 2 753 m acima do nível do mar (Monte Korab). A maior parte do país tem um clima continental, com invernos frios e verões quentes.

Além da capital, Tirana, que tem 520 000 habitantes, as cidades principais são Durrës, Elbasan, Shkodër, Gjirokastër, Vlorë e Korçë.

27/11/1895 - Alfred Nobel reverte sua fortuna para os cinco prêmios Nobel


Alfred Nobel foi um inventor sueco, famoso principalmente pelos prêmios que levam seu nome. Entre suas mais de 350 patentes, sua invenção mais famosa é a dinamite.

Em seu testamento, estabeleceu que sua fortuna iria para um fundo para premiar os melhores expoentes da Literatura, Medicina, Física, Química e Paz
Alfred Bernhard Nobel (Estocolmo, 21 de Outubro de 1833 — San Remo, 10 de Dezembro de 1896) foi um químico e inventor sueco.

Era filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell, que provinha de uma família abastada sueca. Eles viviam em Estocolomo até que a empresa de Immanuel faliu. Andrietta e os filhos foram para a Finlândia, ao passo que Immanuel tentava montar um negócio em São Petersburgo, na Rússia. Nessa época Alfred estava com quatro anos de idade. Andrietta abriu uma mercearia para ganhar algum dinheiro e quando o marido obteve sucesso numa oficina de equipamento para o exército russo, mudaram-se todos para São Petersburgo.

Foi em São Petersburgo que ele e os irmãos estudaram. Rapidamente se notou um elevado interesse pela Literatura e pela Química. O pai, ao perceber isto, enviou-o para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia Química. Visitou países tais como França, Alemanha e Estados Unidos da América. Foi em Paris que conheceu o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina. O invento fascinou Nobel devido ao seu potencial na engenharia civil.

No ano de 1852 foi trabalhar para a empresa do pai com os seus irmãos, e realizou experiências com o fim de arranjar um uso seguro e passível de vender para a nitroglicerina. Não obteve quaisquer resultados. Em 1863, regressou à Suécia com o objectivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Muda-se para uma zona isolada depois da morte do irmão Emil numa das suas explosões experimentais. Tentou então tornar a nitroglicerina num produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de facto numa pasta moldável, a dinamite [1]. A sua invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais.

A dinamite espalhou-se rapidamente por todo o mundo. Nobel dedicava muito tempo aos seus laboratórios, de onde saíram outros inventos (já não relacionados com explosivos), tais como a borracha sintética.

O trabalho intenso durante toda a sua vida não lhe deixou muito tempo para a vida pessoal; tinha apenas uma grande amiga, Bertha Kinsky, que lhe transmitiu os seus ideais pacifistas. Isto iria contribuir para a criação de uma fundação com o seu nome, que promovesse o bem-estar da Humanidade.

Faleceu de hemorragia cerebral, na sua casa em San Remo (Itália). No seu testamento havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade. Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prémios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prémio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia), o Prémio de Ciências Económicas em memória de Alfred Nobel. Mas de fato, esse prêmio não tem ligação com Alfred Nobel, não sendo pago com o dinheiro privado da Fundação Nobel, mas com dinheiro público do banco central sueco, embora os ganhadores sejam também escolhidos pela Academia Real das Ciências da Suécia. O vencedor do Prêmio Nobel recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prémio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prémio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.

O maior sinal de todos os tempos


O maior sinal de todos os tempos
Os dois carpinteiros ficariam assombrados se conhecessem o destino daquela encomenda
DOIS CARPINTEIROS , numa oficina não muito longe do templo, estão aplainando duas peças de madeira.
A encomenda fora feita por alguém do palácio de Pilatos. Trabalham em silêncio, com suas ferramentas: a lâmina dentada para serrar, a lâmina polida para aplainar. Pouco depois, colocaram uma das peças cruzando a outra.
Antes do meio-dia, virão buscar aquele instrumento de ignomínia no qual deverá morrer um condenado. Na véspera, eles haviam entregado duas encomendas iguais para que nelas morressem dois ladrões, um de Jerusalém, outro de Samaria.
O trabalho termina: a cruz está pronta. Deixam-na do lado de fora, é um objeto que não será roubado por ninguém.
Os judeus nem sequer a tocariam. Os soldados romanos, que desprezavam tudo o que os judeus produziam, viriam apanhá-la para a execução do condenado.
Os dois carpinteiros fecham a oficina; um deles vai beber na nova taberna aberta no caminho que leva a Jericó; o outro se dirige para casa, pouco antes da porta de Damasco. Eles não sabem que acabaram de criar o maior símbolo da história.
Nem Fídias, nem Michelangelo, ao esculpirem mármores imortais, jamais fizeram algo que se aproximasse da universalidade daqueles dois madeiros cruzados.
Erguida num morro próximo à cidade, que desde os tempos de Davi chamavam de Gólgota, e que os romanos, supersticiosos, chamavam de Calvário (parecia um crânio sinistro e calvo), aquela cruz iniciaria sua trajetória mansamente.
Durante os próximos três séculos, enfrentaria a cólera dos imperadores de Roma. Venceria-os um a um.
Milhões de seres humanos morreriam com os olhos fixos naqueles dois madeiros atravessados. Em sua simplicidade, seria o instrumento mais poderoso produzido pela mão do homem.
Atravessaria os séculos em estandartes que conquistariam o Velho Mundo. E romperia os mares no mastro das caravelas que descobririam o Mundo Novo. Seria gravado a fogo no punho das espadas e também no escudo de aço dos cruzados. Encimaria o pórtico dos castelos. E, à sua sombra, peregrinos de todos os tempos procurariam refúgio e consolação.
Gosto de citar, à minha maneira e com as minhas palavras, o prefácio que Wilson Barrett escreveu para um romance que foi filmado pela Paramount ali pelos anos 30. Humberto de Campos, no Brasil, fez o mesmo. Giovanni Papini, na Itália, incorporou a mesma idéia em sua biografia de Cristo.
Dois simples madeiros, toscamente aplainados, foram reproduzidos em ouro e prata no peito de milhões de crentes e, transformados em mármore ou bronze, assinalariam milhões de túmulos daqueles que, confiados em sua fé, esperam a ressurreição dos mortos.
O gesto primário de quem assinala um ponto ou dele toma posse é repetido todos os dias, há mais de dois mil anos, na cabeça das crianças, no peito dos mortos, nas mãos que se casam, na testa daqueles que pedem bênção. E tudo nasceu naquela tarde em Jerusalém, quando dois carpinteiros aplainavam dois madeiros que nada significavam.
Em alguns lugares, a pena de morte por crucificação importava num suplício suplementar ao condenado: ele teria de levar o instrumento de sua tortura, a haste mais pesada. O braço seria pregado no local do sacrifício.
Assim fora feito na véspera, com as duas cruzes destinadas aos dois ladrões. Mas haviam recebido instruções para pregarem o braço na haste a fim de que o condenado daquela tarde tivesse maior peso para carregar. O que fizera ele para merecer um castigo a mais?
Só sabiam que era um forasteiro que viera ao templo para celebrar a Páscoa. Que crime cometera ele?
Os dois carpinteiros ficariam assombrados se conhecessem o destino daquela encomenda. Nenhuma máquina fabricada pelo homem teria a formidável força daquele sinal.
Eles fecharam a oficina, um deles dirigiu-se à nova taberna onde -diziam- se bebia um vinho forte, produzido não longe dali, nos vinhedos de Jericó. O outro foi para casa, situada pouco antes da porta de Damasco, preparar-se para o Shabat -que começaria quando a primeira estrela, solitária, brilhasse sobre o deserto da Judéia.

Ontem e amanhã


Hoje vou apagar do meu calendário dois dias:
Ontem e amanhã!
Ontem foi para aprender!
Amanhã será uma consequência do que posso fazer hoje...
Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornará.
Hoje é a última oportunidade que tenho de viver intensamente...
Hoje terei coragem para não deixar passar as oportunidades que se apresentam, que são as minhas chances de triunfar!
Hoje vencerei cada obstáculo que surgir no meu caminho!
Resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso...
Com uma atitude positiva...
Esperando sempre o melhor!
Hoje usarei o tempo para ser feliz!
Se você carimbar em si mesmo a idéia de que as coisas são difíceis, provavelmente elas serão.
Quando se repete continuamente eu não posso ou eu não vou conseguir, as chances de que isso realmente aconteça são bem grandes. Portanto, para permanecer longe da influência dos comentários e visões pessimistas dos outros, ative o seu potencial otimista.
Uma pequena chama em uma sala escura é muito mais forte do que toda a escuridão.

Tente outra vez...


Tente outra vez...


A diferença entre um fracasso e um sucesso não é aquilo que sai errado. Tanto os que fracassam quanto os que atingem o sucesso, em qualquer área da vida, cometem erros. Muitas vezes, os mesmos erros. Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassar por desistir ao fazer as coisas erradas.

Em qualquer momento da história, em qualquer país do mundo e em qualquer mundo do universo, não existe nenhuma diferença nos erros cometidos pelos que têm sucesso e os que têm fracasso. Nenhuma diferença. Na verdade, normalmente, os que levam os troféus da vida cometem erros maiores, mais caros e mais dolorosos do que aqueles que ficam comendo pipoca na arquibancada da existência. Naturalmente, a imagem que fica dos vencedores é aquela do pódio, do momento em que o herói levanta o troféu. Mas é somente uma cena do filme da vida dos vitoriosos. A cena editada.

Quantas vezes você viu Ayrton Senna deprimido, chorando, triste, bravo, suando enquanto reclamava que não conseguia fazer cooper, porque seu peito parecia doer? Provavelmente, nenhuma. Mas ele era humano e, por isso, também fracassava. Ainda assim, você tem a imagem do seu carro cruzando a linha de chegada, ele carregando a bandeira do Brasil e a música eternizada do tan-tan-tannnn tan-tan-tannn. Você se lembra dele no topo do pódio, levantando o troféu. Você lembra do minuto da vitória. Apenas quem conviveu com ele lembra das horas de preparação, dos dias de esforço, das milhares de vezes que ele errou e, rapidamente, corrigiu seu rumo.

Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassa por desistir ao fazer as coisas erradas. Ayrton Senna cometeu todos os erros que um piloto pode cometer. Mas ele tinha um propósito e não desistiu jamais. Anote isso em sua mente: tanto os que fracassam, quanto os que atingem o sucesso, em qualquer área da vida, cometem erros. Muitas vezes, os mesmos erros. Mas os que têm sucesso não desistem. Eles continuam. Eles têm constância de propósito.

Você errou. Doeu, talvez não somente em você, mas em outras pessoas. Você sofreu. Ótimo. Isso prova que você está mais próximo do pódio, mais perto de atingir seu sonho.

Como disse Benjamin Disraeli, o segredo do sucesso é a constância de propósito. Você fez uma burrada? Excelente. Somente quem faz parte dos personagens do filme fazem burradas. Os outros pagam o ingresso no cinema para assisti-los. Entre no filme da sua vida. Você não fracassa por fazer as coisas erradas. Fracassa por desistir ao fazer as coisas erradas. Tente novamente, por mais improvável que seja. Tente. Tente. Tente!

Não importa o tamanho de sua queda, do seu erro, da sua derrota, você está mais próximo agora do que estava antes. Por isso, não desista. Jamais!

Dez coisas que levamos anos para aprender

Dez coisas que levamos anos para aprender

1. Uma pessoa que é boa com você,
mas grosseira com o garçom ou empregado,
não pode ser uma boa pessoa.
(Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha)

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você,
quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
(Tá cheio de gente querendo te converter!)

3. Ninguém liga se você não sabe dançar.
Levante e dance.
(Na maioria das vezes quem tá te olhando também não sabe! Tá valendo!)

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
(Deus deu 24 horas em cada dia para cada um
cuidar da sua vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra!)

5. Não confunda sua carreira com sua vida.
(Aprenda a fazer escolhas!)

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias,
tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite
(Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!)

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra,
a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo
o seu potencial, essa palavra seria 'reuniões'.
(Onde ninguém se entende...Com exceção das reuniões que acontecem nos botecos...)

8. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'.
(Ouvir música é hobby...No volume máximo as sete da manhã pode ser doença mental!)

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Lembre-se: Nem sempre os profissionais são os melhores.
Um amador construiu a Arca.
Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

20/11/1945 - 24 líderes alemães começam a ser julgados por crimes de guerra em Nuremberg, na Alemanha



Em 1935, as chamadas Leis de Nuremberg foram promulgadas. Os judeus alemães perderam seus direitos cívicos e o casamento entre judeus e não-judeus foi proibido. A cidade também foi a maior produtora alemã de navios, aviões, submarinos e motores de tanques, sendo duramente bombardeada pelos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Após o conflito, Nuremberg foi palco do tribunal internacional que julgou os crimes de guerra

Minha pele não tem cor





É costume pedirem para eu classificar minha pele em preto, branco, vermelho ou amarelo, mas ninguém entende que, como o disco de Newton, sou fruto da junção de todas essas cores. Não adianta perguntar, eu não sei qual pele visto porque minha amarelada pele negra não consegue se separar da minha epiderme branco-avermelhada.
Mas se mesmo assim quiserem que eu busque em minhas características físicas traços que me agrupem numa única etnia, provarei mais uma vez a impossibilidade desse feito – afinal, segundo a química, não é possível diferenciar os elementos que compõem uma mistura homogênea, logo, não poderei me enquadrar em um único grupo.
Talvez nem assim haja desistência, mas aí é só buscar um trunfo chamado árvore genealógica, quem sabe vendo a miscigenação que é a minha família, desistam dessa vil classificação que sobrevive de marginalizar e enobrecer pessoas pelo seu fenótipo, sem levar em conta sua condição primeira de pessoa-cidadã.
E a quem interessa isso? Quem inventou a hierarquia das cores? Quem estipulou o valor comercial da pele? Acaso somos produtos que precisamos passar por um controle de qualidade ditado pelo (mau) humor do poder? Por que se fazem milhares de conferências, seminários e congressos para discutir uma igualdade de discurso e sempre se chega à conclusão de que o racismo ainda existe e de que o preconceito ainda persiste? E você já parou para pensar o que está sendo feito pra mudar essa realidade?

A cor dominante
Em que gaveta está guardado o livro que trata dos Direitos Humanos? Em que lixeira ficou jogada a ética? E a moral, será que se perdeu em alguma turnê de conferências? Não há como não refletir sobre essas questões. Todos nós temos um conceito pré-estabelecido, ou melhor, um preconceito sobre alguém ou alguma coisa – e você, já se perguntou onde esconde o seu preconceito?
Sabe o que é mais preocupante? Costuma-se comemorar dias como o 13 de maio (“abolição da escravatura”) e o 20 de novembro (dia da consciência negra). Nas escolas de ensino fundamental fazem até concurso para escolher o negro mais bonito, mas se esquecem de refletir sobre o sofrimento e a luta desse povo que foi arrancado de sua pátria para servir à aristocracia de outra terra.
E como o Dia da Consciência Negra não movimenta o mercado consumidor, o máximo que a mídia traz é uma nota falando que, dos mais de cinco mil municípios do país, pouco mais de duzentos decretaram feriado nesse dia. É, parece que na hierarquia da nossa TV em cores, o branco é a cor dominante

Papai Noel


Pai Natal ou Papai Noel ("Noël" é natal em francês) é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da Véspera de Natal, o dia 24 de dezembro, ou no Dia de São Nicolau (6 de dezembro). A lenda pode ter se baseado em parte em contos hagiográficos sobre a figura histórica de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia. O Dia de São Basílio, 1º de janeiro, é considerado a época de troca de presentes na Grécia.

Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XIX devido à influência do caricaturista e cartunista político Thomas Nast. Essa imagem tem se mantido e reforçado por meio da música, rádio, televisão e filmes.

Conforme a lenda, Papai Noel mora no extremo norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo Norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi na Lapônia, Finlândia. Papai Noel vive com sua esposa Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras. Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas bem-comportados no mundo, e às vezes carvão às crianças malcomportadas, na noite da véspera de Natal. Papai Noel consegue esse feito anual com o auxílio de elfos, que fazem os brinquedos na oficina, e das renas que puxam o trenó.

O personagem foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro.

Há bastante tempo existe certa oposição a que se ensine crianças a acreditar em Papai Noel. Alguns cristãos dizem que a tradição de Papai Noel desvia das origens religiosas e do propósito verdadeiro do Natal. Outros críticos sentem que Papai Noel é uma mentira elaborada e que é eticamente incorreto que os pais ensinem os filhos a crer em sua existência. Ainda outros se opõem a Papai Noel como um símbolo da comercialização do Natal, ou como uma intrusão em suas próprias tradições nacionais. Outros apontam a tradição de Noel como um bom exemplo de como as crianças podem aprender que podem ser deliberadamente enganadas pelos mais velhos, o que ajudaria a ensiná-las a ser cuidadosas em aceitar qualquer outra superstição ou crença infundada
Divulgação

Um Papai Noel (Santa Claus) no estado norte-americano do Alasca.Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque, que lançou o poema Uma visita de São Nicolau, em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato dele entrar pela chaminé.

O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.

No poema, várias tradições foram buscadas de diversas fontes e a verdadeira explicação da chaminé veio da Finlândia. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas, semelhantes a iglus, que eram cobertas com pele de rena. A entrada para essa “casa” era um buraco no telhado.As renas do Papai Noel ou do Pai Natal
As renas do Papai Noel ou de o Pai Natal são as únicas renas do mundo que sabem voar, ajudando o Papai Noel ou o Pai Natal entregar os presentes para as crianças do mundo todo na noite de Natal. Quando o Papai Noel ou o Pai Natal pede para serem rápidas, elas podem ser as mais rápidas renas do mundo. Mas quando ele quer, elas tornam-se lentas. O mito das renas foi inventado na Europa, no século XIX.

A quantidade de renas que puxam o trenó é controversa, tudo por causa da rena conhecida como Rudolph. Existe uma lenda que diz que Rudolph teria entrado para equipe de renas titulares por ter um nariz vermelho e brilhante, que ajuda a guiar as outras renas durante as tempestades. E, a partir daquele ano, a quantidade de renas passou a ser nove, diferente dos trenós tradicionais, puxados por oito renas. Tal lenda foi criada em 1939 e retratada no filme Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho (1960 e 1998).

O nome das renas, em inglês são: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen. E em português são: Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago.

A agência que controla o espaço aéreo americano (North American Aerospace Defense Command) também instalou um "Santa Tracker" ("Rastreador de Santa" Claus) em sete idiomas, onde se pode ver a localização atual e as próximas paradas de Papai Noel, acompanhado de suas legendárias renas[. O programa de rastreamento do Papai Noel pela agência é uma tradição que data de 1955, quando um anúncio no jornal Colorado veio com o número telefônico para conectar as crianças com o bom velhinho e algumas chamadas, por erro, caíram numa linha da NORAD[

A última e mais importante característica incluída na figura do Pai Natal é sua blusa vermelha e branca. Antigamente, ele usava cores que tendiam mais para o marrom e costumava usar uma coroa de azevinhos na cabeça, mas não havia um padrão.
Seu atual visual foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper's Weeklys, em 1886, na edição especial de Natal. Em alguns lugares na Europa, contudo, algumas vezes ele também é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal
O envio de correspondências ao Papai Noel

Uma criança com o Papai Noel em um Shopping.Cartas para santos ou de cunho religioso são uma prática existente desde a antiguidade, mas apenas a partir do século passado surgiu no mundo o ato de enviar cartas ao Papai Noel como um cunho familiar, ou seja, os pais da criança leem as cartas dela, e com a condição de serem bem comportadas durante o ano, recebem o presente como sendo de autoria do Papei Noel; às vezes de forma tão ensaiada que chegam a acreditar fielmente em sua existência, identicamente ao coelho da páscoa.

Há, entretranto, versões oficiais ou semi-oficiais de papais noeis no mundo receptoras de correspondências, e correspondem de acordo com algum critério de seleção (presentes muito onerosos não são entregues por razões óbvias). É comum encontrá-los em shopping centers, praças centrais das cidades, hospitais e estabelecimentos públicos, etc. Na maioria destes lugares as cartas são entregues presencialmente ou depositadas no próprio ambiente.
No Brasil, os Correios oficialmente recebem cartas endereçadas ao Papai Noel desde 2001, e o número de mensagens correspondidas equivaleu em 2008 em aproximadamente metade, selecionadas de acordo com o contexto ou com o valor financeiro do presente. As mensagens são enviadas aos funcionários do Correios, mas todos os brasileiros podem se voluntarear como um Papai Noel directamente nas agências dos Correios do país.

Os correios dos países escandinavos também têm programas parecidos, mas preparados para correspondências de todo o planeta, uma vez que a Lapônia é terra dada como sendo oficialmente da origem do Papai Noel. Na Finlândia inclusive, todas as cartas dirigidas a Papai Noel ou Santa Claus e com endereço Lapônia ou Pólo Norte são direcionadas para a agência em Rovaniemi (capital da província laponesa), e segundo a própria agência, o endereço correto é: Santa Claus, 96930, Círculo Polar, Finlândia. As cartas recebidas com remetente recebem uma resposta em oito idiomas diferentes

QUAL O SIGNIFICADO ÁRVORE DE NATAL



A Árvore de Natal, conhecida em algumas regiões da Europa como “Árvore de Cristo”, desempenha papel importante na data comemorativa do Nascimento de cristo.

Os relatos mais antigos que se conhecem acerca da Árvore de Natal datam de meados do século 17, e são provenientes da Alsácia, encantadora província francesa.

Descrições de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que nas imensidões da neve permanece verde.

A Árvore de Natal é um símbolo natalino que representa agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

O costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve é um fenômeno desconhecido.

Mas, qual é mesmo a origem esotérica da Árvore de Natal? Agora ela se tornou popular, mas sua real origem é popular ou hierática? Criada para abrigar toda uma simbologia esotérica, espiritual?

Para os gnósticos, a Árvore de Natal tem profunda concordância com as tradições Alquímicas, Cabalísticas e Cósmicas de todas as tradições. Todos os presentes, os enfeites, as cores etc. têm um significado profundo e altamente simbólico.

Portanto, ao se montar a Árvore de Natal, lembre-se de compô-la de acordo com a tradição, criando-a para carregar o ambiente onde ela está com vibrações bastante positivas. Em seguida, algumas dicas para se montar uma Árvore de Natal Gnóstica.

O que Representa a Árvore: A Árvore de Natal representa o Diagrama Cabalístico da Vida, chamado de Árvore Cabalística ou Árvore Sefirótica. Nesse Diagrama está representada toda a vida e todas as dez dimensões do Universo. Esta Árvore possui dez galhos, que vão desde Kether (o Pai todo perfeito) até Malkuth (o mundo físico).

Árvore Cabalística
Tipo de Árvore: Se possível, que seja um pinheirinho, já que esta árvore representa a energia luminosa da Era de Aquárius. O pinheiro é, na verdade, o símbolo da Era Aquariana. Mas podem ser plantas especiais e mágicas, como a romãzeira, o cipreste, o zimbro etc.

Localização da Árvore: Sugere-se colocar a árvore de Natal ao centro da sala ou no leste, aonde o Sol nasce. É apenas uma sugestão, caso não haja essa possibilidade, qualquer local será apropriado para isso.

Como Enfeitar a Árvore: Sempre de cima para baixo, respeitando as forças descendentes do Espírito Divino que vêm para nos abençoar aqui no plano físico.

No Topo da Árvore: Fixe uma estrela dourada, esta representa nossa Estrela Interior que anseia nos guiar na peregrinação da vida, é o nosso Espírito Divino que precisa nascer em nossa Consciência (o topo de nossa Alma é a Consciência). Porém NUNCA ponha a estrela de ponta cabeça, se esta for de cinco pontas.

Os Enfeites: Os enfeites alegorizam virtudes, poderes e forças espirituais que devem triunfar dentro de nós, e também dentro da casa onde está a Árvore. Vejamos os principais enfeites-símbolos:

1. Os 3 Sininhos: Simbolizam a Santíssima Trindade, as três Forças Primárias do Cosmos;

2. Os 7 Anjinhos: Representam os 7 Espíritos Angélicos Santificados, que estão diante de Deus intercedendo por todos nós;

3. As 12 Bolas: Podem ser mais, obviamente, mas as maiores devem ser ao todo 12, e este número representa as 12 Leis Crísticas, os 12 Salvadores e os 12 Cavaleiros da Távola Redonda, os Apóstolos, que nos protegem de todo o mal para algum dia encontrarmos as 12 Verdades de Cristo;

4. As 7 Bengalinhas: Simbolizam as 7 Kundalinis que devemos trabalhar para encarnar nossos Poderes que Divinizam;

5. Os Enfeites: Ao pé da Árvore, representam todas as virtudes que queremos alcançar em nossa vida espiritual; podem ser pequenas caixinhas, elas representam essas virtudes e podem ser de cores variadas.

A Vela Quadrada de Cor Amarela: Deve ser posta na base da Árvore ou próxima a ela (porém, obviamente, com segurança). E durante toda a semana de Natal, acendê-la para que toda a árvore natalina se transforme num carregador de energia astral altamente positivo. Recomenda-se que uma mulher (caso seja possível, grávida) acenda essa vela.

Recipiente com Água: Deve ser posto do lado da vela acesa, pode ser uma pequena jarra com água (obviamente coberta, para não cair nenhuma impureza). Representa que devemos nos purificar com Água e com Fogo para iniciarmos verdadeiramente a construção de nossa Árvore Natalícia Interna! E na noite de Natal, dê essa água de beber a todos os membros da família e convidados, ou a distribua aos enfermos; ou então, molhe as plantas de sua casa, pedindo aos elementais da Natureza proteção, harmonia e prosperidade a todos os que moram nesse lar…

Que a Luz do Cristo Cósmico ilumine sua casa com essa maravilhosa representação esotérica que é a Árvore Natalina!

Lembre-se: essas são somente algumas sugestões de objetos simbólicos para sua árvore de Natal. Você também pode usar outros símbolos sagrados de seu conhecimento, desde que colocados ali com muita reverência, sempre lembrando do Aniversariante.

A data sugerida para se montar a Árvore Gnóstica de Natal é 1º de dezembro. E sua retirada, no Dia de Reis, 6 de janeiro.

17/11/1869 - Inauguração do Canal do Suez


O Canal do Suez é um canal artificial de água que separa a África da Ásia e une o mar Mediterrâneo ao mar Vermelho, através do istmo do Suez. Entre Porto Said e Suez, a distância é de 163 km.

O canal está localizado em território egípcio. No dia 17 de fevereiro de 1867, o primeiro barco atravessou o canal, ainda que a inauguração oficial tenha sido em 17 de novembro de 1869.

17/11/1989 - Início da Revolução de Veludo, que levou à queda do comunismo na Tchecoslováquia


A criação da Tchecoslováquia foi o resultado de uma longa luta dos tchecos contra o governo austríaco. A união dos territórios tchecos e eslavos foi oficialmente proclamada em Praga, no dia 14 de novembro de 1918. O Tratado de Saint German reorganizou a nove república. A Tchecoslováquia herdou grande parte das indústrias da monarquia austro-húngara, por isso era economicamente mais favorecida.

Beneficiada por uma constituição liberal e democrática e estadistas capacitados, a nova república parecia ter um futuro brilhante. A redistribuição de alguns bens da antiga nobreza e da igreja melhorou as condições de vida da classe agrária. Na política externa, a Tchecoslováquia contava com a ajuda da França e uma pequena aliança com a Iugoslávia e a Romênia.

Porém, a união estável dos estados ainda estava longe. Elementos antagônicos e nacionalismo étnico refletiam a fraqueza do Império de Hapsburg. Os tchecos e eslavos tinham histórias separadas e grandes diferenças religiosa, cultural e de tradição social. A constituição de 1920, que montou um estado unitário altamente centralizado, falhou ao não levar em conta o problema das minorias nacionais. Os alemães e húngaros da Tchecoslováquia se rebelaram contra os acordos territoriais. O Partido Eslavo acusou o governo tcheco de negar a autonomia prometida à Eslováquia.

A subida de Hitler na Alemanha, a anexação da Áustria pelos alemães, a agitação pela autonomia da Eslováquia e a política de apaziguamento dos poderes ocidentais deixaram a Tchecoslováquia sem aliados, exposta à hostilidade alemã. O problema nacionalista levou à crise européia quando a minoria nacionalista alemã, comandada por Konrad Henlein, apoiado por Hitler, exigiu a união dos distritos predominantemente alemães com Alemanha. Em novembro de 1938, a Tchecoslováquia foi reconstituída em três unidades autônomas: Bohemia e Moravia, Eslováquia e Rutênia.

Em abril de 1944, forças soviéticas, acompanhadas pelo governo de coalizão tcheco, liderado por Edvard Benes, e as tropas americanas entraram na Tchecoslováquia. A queda de Praga, em 12 de maio de 1945, marcou o fim das operações militares na Europa. As tropas soviéticas e americanas se retiraram no ano seguinte. Na Conferência de Potsdam de 1945, foi aprovada a expulsão de aproximadamente 3 milhões de alemães da Tchecoslováquia. O território da nação foi restaurado, com exceção da Rutênia, que foi cedida à URSS.

Nas eleições de 1946, o partido comunista obteve um terço dos votos e tornou-se dominante na coalizão liderada por Klement Gottwald. Benes foi eleito presidente. A pressão soviética não permitiu que a Tchecoslováquia aceitasse a ajuda do Plano Marshall. Durante o verão de 1947, os comunistas começaram uma campanha de agitação política e intrigas, que deram a eles o completo controle do governo, em fevereiro de 1948. Em março, Jan Masaryk, um ministro estrangeiro não-comunista, morreu em circunstâncias misteriosas. Após a adoção de uma nova constituição, a nova legislatura foi eleita e foi decretado um programa de nacionalização da economia.

A Tchecoslováquia tornou-se um Estado ao estilo soviético. As liberdades política e cultural foram abolidas. Em 1953, várias revoltas refletiram o descontentamento com a economia. Uma modesta liberalização da economia foi iniciada, mas foi paralisada em novembro de 1957, quando Antonin Novotný tornou-se presidente.

Em 1960, uma nova constituição foi promulgada. Outro movimento cauteloso em direção a liberalização foi iniciado em 1963. As repressões à imprensa, à educação e às atividades culturais diminuíram e as autoridades aumentaram sua autonomia econômica. A lentidão da economia e o ressentimento eslavo sobre administração Antonin Novotný tiveram um desenvolvimento surpreendente em 1968. O eslavo Alexander Dubcek substituiu Novotný na liderança do partido em janeiro.

Ludvik Svoboda tornou-se presidente em março. Com Dubcek, no que ficou conhecido como Primavera de Praga, a democratização foi mais intensa do que em outros países. A censura à imprensa foi reduzida e a restauração da democracia política parecia possível. A Eslováquia conseguiu sua autonomia. Seriamente alarmada, com o que interpretou como uma grave ameaça à segurança e à supremacia soviética, a URSS e alguns de seus aliados do Pacto de Varsóvia invadiram a Tchecoslováquia em agosto de 1968. Dubcek e outros líderes foram presos em Moscou. Uma constituição revisada foi promulgada. Em abril de 1969, Dubcek deixou a liderança do partido e, em junho de 1970, foi expulso.

No final de 1989, massivas demonstrações contra o governo em Praga foram inicialmente reprimidas pela polícia, mas uma onda de democratização avançava pelo Leste da Europa e a liderança do Partido Comunista renunciou, em novembro. Em dezembro, um novo gabinete, não-comunista, assumiu o governo e o dramaturgo Václav Havel foi eleito presidente. Em 1990, a nação começou a transição para uma economia de mercado, com um programa amplo, projetado para encorajar a iniciativa privada.

A "Revolução de Veludo" foi completada com êxito após a partida das últimas tropas soviéticas, em maio de 1991, e a eleição parlamentar, em junho de 1992. Um movimento forte de secessão na Eslováquia levou à declaração formal, em 26 de agosto de 1992, da separação entre a República Tcheca e a Eslováquia, que foi oficializada em 1 de janeiro de 1993.

1959 | Morre Heitor Villa-Lobos


Filho de um funcionário da Biblioteca Nacional e violoncelista amador, Heitor Villa-Lobos aprendeu cedo os primeiros acordes. Aos seis anos ouvia a tia Zizinha tocar o Cravo Bem Temperado, enquanto nas ruas do Rio de Janeiro, grupos de músicos amadores tocavam nas noites de festa. A vida musical na infância oscilava, assim, entre Bach e as serenatas dos chorões. Quando perdeu o pai, aos 12 anos, decidiu aprender por conta própria violão e cavaquinho.

Aos 18, contrariando a vontade da mãe de fazer dele um médico, juntou-se aos chorões. Como músico ambulante viajou ao Espírito Santo, Bahia e Pernambuco. De volta ao Rio, inscreveu-se no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, mas sentia “mais prazer em absorver o folclore que passava sob as suas janelas do que ouvir o arrazoar dos explicadores”.

Museu Villa Lobos
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) aprendeu a tocar sozinho quando criança e se tornou um gênio da música AmpliarDepois de uma nova viagem, ao norte e ao nordeste, onde recolheu mais de mil temas que utilizaria na sua obra, completou a sua formação autodidata dedicando-se ao estudo dos grandes mestres e dos tratados de harmonia e orquestração. Casou-se com a pianista Lucília Guimarães, tocou violoncelo nas orquestras dos teatros e dos cinemas cariocas e compôs suítes sobre temas infantis brasileiros.

O ano de 1915 marcou o início da apresentação oficial no Rio de Janeiro, de Villa-Lobos como compositor. Sua música provocou ira nas forças passadistas. Em 1922, enfrentou com suas Danças Africanas a indignada platéia da Semana de Arte Moderna e compôs duas sinfonias encomendadas pelo Governo. No ano seguinte, Villa-Lobos embarcou para a França, não para estudar ou se aperfeiçoar, mas para conquistar, levando na bagagem a imensa obra já composta.

Cinco anos depois, voltou à Europa com a batuta na mão, para reger as principais orquestras do continente e apresentar ao mundo os Choros, as Serestas, a Missa de São Sebastião. Villa-Lobos preocupava-se com o descaso com que a música era tratada nas escolas brasileiras e acabou por apresentar o revolucionário Plano de Educação Musical ao Governo de São Paulo.

Após dois anos de trabalho, o compositor das Bachianas Brasileiras, foi convidado por Anísio Teixeira a organizar e dirigir a Superintendência de Educação Musical e Artística, que introduzia o ensino da Música e o Canto Coral nas escolas.

Com o apoio do então presidente Getúlio Vargas, organizou concentrações orfeônicas grandiosas que chegaram a reunir, sob sua regência, até 40 mil escolares. Apresentou-se pela primeira vez nos Estados Unidos em 1944. Nos anos seguintes, já casado com D. Mindinha, realizou inúmeras turnês, onde regeu e gravou suas obras, recebeu homenagens e encomendas de novas partituras, além de ter travado contato com grandes nomes da música americana, fechando, assim, o ciclo de sua consagração internacional.

Viaja novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Arnaldo Guinle. Desta segunda viagem retorna em 1930, quando realiza turnê por sessenta e seis cidades. Realiza também nesse ano a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro. Seu casamento com Lucília termina na década de 1930. Depois de operar-se de câncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna,8] que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental. O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos
Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro

16/11/1995 - Dia Internacional da Tolerância


A data foi instituída pela ONU para marcar a crença nos Direitos Fundamentais do Homem e na dignidade e no valor da pessoa humana, adotando uma Declaração de Princípios sobre a Tolerância fundamentada no respeito pela riqueza e diversidade das culturas dos outros povos e o incentivo a convivência pacífica entre os povos vizinhos, a fim de poupar as futuras gerações de conflitos por razões culturais.

Muçulmanos fazem peregrinação à cidade de Meca


Mais de 2,5 milhões de muçulmanos participam da tradicional peregrinação à cidade de Meca, na Arábia Saudita.

Vestidos de branco, os peregrinos foram até o Monte Arafat, a 15 quilômetros de Meca, onde fizeram orações. Segundo a crença, foi nesse lugar que o profeta Maomé fez seu último sermão, há 14 séculos
A tradição islâmica atribui o início de Meca aos descendentes de Ismael. No século VII, o profeta islâmico Maomé proclamou o Islamismo na cidade, então um importante centro comercial, e a cidade desempenhou um papel importante na história inicial do Islã. Após 966, Meca foi liderada por sharifs locais, até 1924, quando ficou sob o domínio dos sauditas. No seu período moderno, Meca viu uma grande expansão em tamanho e infraestrutura.

A cidade moderna situa-se na Arábia Saudita e a capital da província Makkah, na região histórica de Hejaz. Com uma população de 1,7 milhões (2008), a cidade está localizada a 73 km adentro de Jeddah, em um vale estreito, e 277m acima do nível do mar.


Peregrino suplicando em Al Masjid Al-Haram, MecaTodos os anos, a cidade saudita de Meca recebe milhões de muçulmanos para um ritual histórico e religioso de desapego, arrependimento e reflexão. O Hajj, que significa "peregrinação" em árabe, é um dos cinco pilares da religião islâmica - junto com o testemunho, a reza, a esmola e o ramadão.

A caminhada é antiga e foi realizada por todos os profetas a partir de Maomé - que, em 628, fez a primeira peregrinação, levando 1.400 fiéis à Meca.

A história do Hajj remota aos fundamentos do islamismo, à época de Abraão, considerado pai de todos os profetas. Segundo a religião, Deus ordenou que Abraão - junto com seu filho Ismael - reerguesse os pilares da Caaba (meteorito, que fica em Meca, considerado sagrado pelos muçulmanos) e fizesse o chamamento para que o povo viesse peregrinar. O ritual implica seguir os caminhos e reproduzir atos feitos por ele.

Contam os muçulmanos que Abraão viu no sonho que estava sacrificando seu filho e levou Ismael para a morte. No caminho, foi tentado três vezes por Satanás e apedrejou-o com sete pedras. No momento do sacrifício, a faca não cortou. Deus, então, enviou o anjo Gabriel para dizer a Abraão que ele havia concluído sua prova e sido sincero. Cordeiros foram sacrificados no lugar de Ismael.

Aprenda a gostar de você


Aprenda a gostar de você

"Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você...
A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar...
Mas uma coisa parece estar sempre presente... A busca pela felicidade, com o amor da sua vida.
Desde pequenas ficamos nos perguntando "quando será que vai chegar?" E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que é ele?".
Como diz meu pai: "nessa idade tudo é definitivo", pelo menos a gente sempre achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida.
Fazíamos planos, escolhíamos o nome dos filhos, o lugar da
lua-de-mel e, de repente...
PLAFT! Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito "do próximo".

Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva.
Procura um cara formado, trabalhador, bem resolvido,
inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue "imagem e ação" e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando você está de short,camiseta e chinelo.
A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação, já não tem o mesmo valor que tinha antes.
A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas
continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal,que nos complete, e vice-versa.
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta... E
haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da
cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta-feira.
Sem falar na diversidade, que vai do Forró ao Beatles.
Mas o melhor dessa parte é se divertir com as amigas, rir até doer barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som...
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.
Com o tempo, voce vai percebendo que para ser feliz com
uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! "

Mário Quintana

Einstein


Einstein nasceu na Alemanha no ano de 1879. Ele foi físico e matemático e até hoje é conhecido pela sua genialidade.
Com sua Teoria da Relatividade mudou o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço. Esta foi apresentada por ele no ano de 1905, sendo reapresentada com mais informações no ano de 1915. A partir daí, soube-se que era possível criar uma potente arma nuclear.
Em 1921, esta notável figura recebeu o Prêmio Nobel de Física ao explanar sua teoria quântica, que apresentava esclarecimentos sobre o efeito fotoelétrico.

Este brilhante físico e matemático era de origem judia, e, como todo povo judeu, ele foi perseguido pelos nazistas; contudo, ele conseguiu deixar a Alemanha, passando primeiramente pela Inglaterra, e, posteriormente, estabeleceu sua moradia nos Estados Unidos, onde se naturalizou cidadão americano.

Einstein entristeceu-se profundamente ao ver as conseqüências desastrosas da bomba nuclear, e, uma semana antes de sua morte, relatou este fato em uma carta escrita a Bertrand Russel, onde pedia que seu nome fosse colocado numa petição onde clamava para que a produção de armas nucleares fosse abandona.

Este grande homem, que tanto contribuiu com sua genialidade, passou os últimos anos de sua vida em busca de uma teoria onde pudesse trabalhar ao mesmo tempo com a matemática e com as leis da física. Contudo, sua busca não pôde ser concluída, pois, em 1955, o mundo perdeu este cientista de cérebro brilhante

pegadinha do dia ?

se você toma uma remédio de meia em meia hora em uma hora você vai tomar quantos comprimidos ?

Alexandre, o grande


Quando estava à beira da morte, Alexandre, o grande, convocou seus generais e seu escriba e relatar seus 3 últimos desejos:

Primeiro, que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos mais reputados médicos da época;

Segundo, que fosse espalhado no caminho até seu túmulo, seus tesouros conquistados, como prata, ouro e pedras preciosas;

E por fim, que suas mãos fossem deixadas fora da urna, balançando no ar, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, pergunta a Alexandre a razão destes três desejos específicos. Alexandre explicou:

Quero que os mais eminentes médicos carreguem meu caixão, para mostrar aos presentes que estes não têm poder de cura nenhuma perante a morte;

Que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecerão;

E minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam entender que de mãos vazias viemos, e de mãos vazias partiremos desde mundo

Ninguém é dono da sua felicidade


Ninguém é dono da sua felicidade, por isso, não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.
Somos livres...
E não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
Se você anda repetindo muito "você é a razão da minha vida", cuide-se.
Remova essas palavras e, principalmente, a ação dessas palavras da sua vida, pois fazem muito mal ao seu "eu" interior.
A razão da sua vida é você mesmo.
A sua paz interior é a sua meta de vida...
Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, leve seu pensamento pra os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque objetivos longe de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais...
E não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor...
Por fim, acredite que não estamos sozinhos um instante sequer...
Pense nisso, não se destrua por sentir que falta...
Se erga na falta...
Mostre a cada um a cor do seu sorriso!



Einstein nasceu na Alemanha no ano de 1879. Ele foi físico e matemático e até hoje é conhecido pela sua genialidade.
Com sua Teoria da Relatividade mudou o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço. Esta foi apresentada por ele no ano de 1905, sendo reapresentada com mais informações no ano de 1915. A partir daí, soube-se que era possível criar uma potente arma nuclear.
Em 1921, esta notável figura recebeu o Prêmio Nobel de Física ao explanar sua teoria quântica, que apresentava esclarecimentos sobre o efeito fotoelétrico.

Este brilhante físico e matemático era de origem judia, e, como todo povo judeu, ele foi perseguido pelos nazistas; contudo, ele conseguiu deixar a Alemanha, passando primeiramente pela Inglaterra, e, posteriormente, estabeleceu sua moradia nos Estados Unidos, onde se naturalizou cidadão americano.

Einstein entristeceu-se profundamente ao ver as conseqüências desastrosas da bomba nuclear, e, uma semana antes de sua morte, relatou este fato em uma carta escrita a Bertrand Russel, onde pedia que seu nome fosse colocado numa petição onde clamava para que a produção de armas nucleares fosse abandona.

Este grande homem, que tanto contribuiu com sua genialidade, passou os últimos anos de sua vida em busca de uma teoria onde pudesse trabalhar ao mesmo tempo com a matemática e com as leis da física. Contudo, sua busca não pôde ser concluída, pois, em 1955, o mundo perdeu este cientista de cérebro brilhante.

Einstein


Einstein nasceu na Alemanha no ano de 1879. Ele foi físico e matemático e até hoje é conhecido pela sua genialidade.
Com sua Teoria da Relatividade mudou o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço. Esta foi apresentada por ele no ano de 1905, sendo reapresentada com mais informações no ano de 1915. A partir daí, soube-se que era possível criar uma potente arma nuclear.
Em 1921, esta notável figura recebeu o Prêmio Nobel de Física ao explanar sua teoria quântica, que apresentava esclarecimentos sobre o efeito fotoelétrico.

Este brilhante físico e matemático era de origem judia, e, como todo povo judeu, ele foi perseguido pelos nazistas; contudo, ele conseguiu deixar a Alemanha, passando primeiramente pela Inglaterra, e, posteriormente, estabeleceu sua moradia nos Estados Unidos, onde se naturalizou cidadão americano.

Einstein entristeceu-se profundamente ao ver as conseqüências desastrosas da bomba nuclear, e, uma semana antes de sua morte, relatou este fato em uma carta escrita a Bertrand Russel, onde pedia que seu nome fosse colocado numa petição onde clamava para que a produção de armas nucleares fosse abandona.

Este grande homem, que tanto contribuiu com sua genialidade, passou os últimos anos de sua vida em busca de uma teoria onde pudesse trabalhar ao mesmo tempo com a matemática e com as leis da física. Contudo, sua busca não pôde ser concluída, pois, em 1955, o mundo perdeu este cientista de cérebro brilhante.

14/11/1921


Em 14/11/1921 - Morre no exílio, em Paris, a Princesa Isabel
A Princesa Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, nasceu em 29 de julho de 1846, no Rio de Janeiro, era a segunda filha de D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina.

Por três vezes foi regente do Brasil e sancionou diversas leis, entre elas a Lei do Ventre Livre, em 28 de setembro de 1871, que tornava livre todos os negros nascidos após aquela data e a Lei Áurea que em 13 de maio de 1888 aboliu a escravidão no Brasil. Este ato rendeu à princesa o apelido de "Princesa Redentora".

Entretanto, logo após a abolição, a monarquia não resistiu aos republicanos, que passaram a contar com o apoio dos fazendeiros que exigiam ser ressarcidos da perda de seus "bens". A Família Real foi banida do Brasil e a Princesa Isabel se instalou na propriedade de seu marido, o Conde d'Eu, na Normandia. Transformou a sua casa em uma espécie de embaixada do Brasil, recebendo brasileiros viajantes e oferecendo ajuda até mesmo para Santos Dumont em suas invenções.

Morreu de causas naturais, ainda no exílio. Em 6 de julho de 1953 seu corpo foi trazido para o Mausoléu Imperial na Catedral de Petrópolis

aconteceu hoje!Líder opositora Aung San Suu Kyi é libertada em Mianmar




O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota neste sábado (13) informando que o governo brasileiro recebeu "com satisfação" a notícia da libertação da líder opositora de Mianmar Aung San Suu Kyi, símbolo da dissidência à junta militar.

O governo disse ainda esperar que o país caminhe na direção da democracia.

"O Governo brasileiro recebeu com satisfação a notícia da libertação, em Myanmar, hoje, 13 de novembro, da Senhora Aung San Suu Kyi. O Governo brasileiro reitera a expectativa de que esse gesto e as recentes eleições realizadas em Myanmar venham a impulsionar as reformas com vistas ao estabelecimento de instituições democráticas no país", diz nota publicada no site do ministério.

Pouco depois de ter sido libertada da prisão domiciliar, a ativista conclamou o país à unidade. "Há uma hora para ficar em silêncio e uma hora de falar. As pessoas devem trabalhar em unidade. Só assim atingiremos nosso objetivo", disse ela, atrás das grades de sua casa, à multidão que celebrava sua soltura em Yangon.

Cerca de mil pessoas, entre elas muitos jornalistas, se aglomeraram do lado de fora de sua casa, situada em frente a um lago, ao longo do dia. Muitos deles gritavam 'Libertem Aung San Suu Kyi' e 'Vida Longa a Aung San Suu Kyi'.

Alguns usavam camisetas estampadas com mensagens de apoio à ativista.

Ela afirmou que voltaria a falar a seus simpatizantes neste domingo. Depois, voltou para dentro de sua casa, onde iria se reunir com líderes de seu partido, a Liga Nacional pela Democracia (LND).

A condenação de 18 meses de prisão domiciliar, que a vencedora do Nobel da Paz em 1991 cumpria atualmente, foi a última de uma longa série de punições.

O governo já havia adiantado que iria libertar Suu Kyi, que há mais de 20 anos simboliza a resistência democrática pacífica em Mianmar.

A libertação ocorre poucos dias depois das primeiras eleições no país em 20 anos, celebradas no último domingo.

Os países ocidentais e a oposição criticaram o processo e denunciaram fraudes. Mas o partido ligado à junta militar que governa o país ignorou a censura internacional e alegou ter recebido 80% dos votos para as futuras assembleias nacionais e regionais.

Há alguns meses, analistas previram que o regime terminaria libertando Suu Kyi, que foi mantida afastada das eleições.

Mas também lembram que o homem forte da junta a libertou duas vezes antes de determinar sua prisão novamente.

Em maio de 2009, Suu Kyi estava prestes a ser libertada quando um americano conseguiu nadar até sua casa em Yangun, às margens de um lago. Em agosto do mesmo ano, ela foi condenada a mais 18 meses de prisão domiciliar.

Apesar dos pedidos da ONU, a junta militar que controla o país recusava-se a se reunir com secretário-geral Ban Ki-moon, que, na ocasião, visitou especialmente Mianmar para isso.

Suu Kyi sempre clamou inocência, denunciando o caráter parcial das acusações atribuídas a ela pelo governo birmanês.

Mala localiza Mianmar. Isolamento
Mesmo com a libertação, Suu Kyi está politicamente mais isolada do que nunca. A vitória eleitoral de 1990 de seu partido parece cada vez mais longe.

O resultado da votação de 20 anos atrás nunca foi reconhecido pelo regime ditatorial, e a líder opositora passou 15 dos últimos 20 anos privada da liberdade.

Mas a vitória deu legitimidade a Suu Kyi em Mianmar e no exterior. O principal objetivo da junta militar nas eleições de domingo era tentar reduzir esta legitimidade.

Suu Kyi boicotou as eleições, assim como a LND, que foi oficialmente dissolvida. Em tais condições, o futuro político da dissidente é incerto.

Em outro problema para o governo, a junta militar acusou de "terroristas", que cometeram "atos subversivos para perturbar a estabilidade do Estado", os rebeldes da etnia Karen que enfrentaram o Exército no leste do país.

Os combates provocaram a fuga para a Tailândia de 20 mil pessoas. Quase todas já retornaram, mas a tensão persiste em um país onde muitas minorias étnicas não têm uma relação pacífica com o governo central.

DIA/13/11/ 1943 | Criada a FEB, Força Expedicionária Brasileira


A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens que lutou ao lado dos Aliados na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas as forças militares brasileiras que participaram do conflito. Adotou como lema "A cobra está fumando", em alusão ao que se dizia à época que era "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".

Contexto histórico
Uma Cia do III Batalhão do 11º Regimento de Infantaria da Força Expedicionária Brasileira na II Guerra Mundial.
Em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil manteve-se neutro, numa continuação da política do presidente Getúlio Vargas de não se definir por nenhuma das grandes potências, somente tentando se aproveitar das vantagens oferecidas por elas. Tal "pragmatismo" foi interrompido no início de 1942, quando os Estados Unidos convenceram o governo brasileiro a ceder a ilha de Fernando de Noronha e a costa nordestina brasileira para o recebimento de suas bases militares. A partir de janeiro do mesmo ano começa uma série de torpedeamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos ítalo-alemães na costa litorânea brasileira, numa ofensiva idealizada pelo próprio Adolf Hitler, que visava isolar o Reino Unido, impedindo-o de receber os suprimentos (equipamentos, armas e matérias-prima) exportados do continente americano, como consta nos diários de Joseph Goebbels, suprimentos estes vitais para o esforço de guerra aliado e que, sabiam que os alemães iriam abastecer à partir de 1942, pelo Atlântico norte, principalmente a então União Soviética.
Tinha também por objetivo a ofensiva submarina do eixo em águas brasileiras intimidar o governo brasileiro a se manter na neutralidade, ao mesmo tempo que seus agentes no país e simpatizantes fascistas brasileiros, pejorativamente denominados pela população pela alcunha de Quinta coluna, espalhavam boatos que os afundamentos de navios mercantes seriam obra dos anglo-americanos interessados em que o país entrasse no conflito do lado aliado.
Fragata da marinha brasileira enfrentando um submarino alemão.
No entanto, a opinião pública não se deixou confundir, comovida pelas mortes de civis e instigada também pelos pronunciamentos provocativos e arrogantes, emitidos pela Rádio de Berlim, passou a exigir que o Brasil reconhecesse o estado de beligerância com os países do eixo. O que só foi oficializado em 22 de agosto do mesmo ano, quando foi declarada guerra à Alemanha nazista e a Itália fascista. Após a qual, diante da contínua passividade do então governo, a mesma opinião pública passa a se mobilizar para o envio à Europa de uma força expedicionária como contribuição à derrota do fascismo.
Porém só quase dois anos depois, em 2 de julho de 1944, teve início o transporte do primeiro escalão da Força Expedicionária Brasileira, sob o comando do general João Batista Mascarenhas de Morais, com destino à Nápoles. As primeiras semanas foram ocupadas se aclimatando ao local, assim como recebendo o mínimo equipamento e treinamento necessário, sob a supervisão do comando estadunidense, ao qual a FEB estava subordinada, já que a preparação no Brasil demonstrou ser deficiente,[1] apesar dos quase 2 anos de intervalo entre a declaração de guerra e o envio das primeiras tropas a frente.
Embora o Brasil já tivesse declarado guerra, estava completamente despreparado para o conflito. A Aeronáutica estava apenas começando a se modernizar, com aviões de fabricação americana. A Marinha tinha uma série de velharias, pouco aptas a combater submarinos. O Exército também estava mal-equipado e, ainda por cima, todo o seu treinamento tinha sido feito por uma missão do exército francês, que adotava concepções bastante antiquadas. Eis como definiu a situação Demócrito Cavalcanti de Arruda (que na Itália, seria ferido em Montese): "Aviação inexistente. Algumas dezenas de aparelhos estrangeiros, antiquados, sem campo de pouso, sem oficinas de conserto e pessoal de serviço. O Exército era outra salada mista: canhões de campanha franceses, sobras de guerras anteriores, metralhadoras francesas e dinamarquesas. Artilharia de costa norte-americana, artilharia alemã e fuzis alemães. Assim, a Força Expedicionária Brasileira, FEB, teve que ser criada do zero, com material americano.
Os brasileiros constituíam uma das vinte divisões aliadas presentes na frente italiana naquele momento, uma verdadeira torre de Babel, constituída por estadunidenses (incluindo as tropas segregadas da 92ª e 442ª divisão, formadas por afro-descendentes e nipo-descendentes respectivamente, comandadas por oficiais brancos), italianos antifascistas, exilados europeus (poloneses, tchecos e gregos), tropas coloniais britânicas (canadenses, neozelandeses, australianos, sul-africanos, indianos, quenianos, judeus e árabes) e francesas (marroquinos, argelinos e senegaleses), em uma diversidade étnica que muito se assemelhava à da frente francesa em 1918.
A FEB foi integrada ao 4º corpo do exército estadunidense[2], sob o comando do general Willis D. Crittenberger, este por sua vez adscrito ao V exército dos Estados Unidos, comandado pelo general Mark W. Clark.
Campanha
Força Expedicionária Brasileira nos Apeninos - Itália,1945.
A FEB entrou em combate em meados de setembro de 1944 no vale do rio Serchio, ao norte da cidade de Lucca. As primeiras vitórias da FEB ocorreram já em setembro, com as tomadas de Massarosa, Camaiore e Monte Prano. Só no final de outubro, na região de Barga, a FEB sofreu seus primeiros reveses. Devido ao sucesso da campanha em setembro e início de outubro, no final de novembro a FEB foi incumbida de sozinha tomar o complexo formado pelos montes Castello, Belvedere e seus arredores, no espaço de alguns dias. Seu comandante alertou ao comando do V exército estadunidense que tal missão era inviável de ser executada pelo efetivo de apenas uma divisão, o que já havia sido demonstrado em tentativas fracassadas por parte de outros efetivos aliados, e que para obter sucesso em tal empreitada seria necessário o ataque conjunto de duas divisões simultaneamente à Belvedere, Della Torraccia, Monte Castello e à Castelnuovo[3] o que, mesmo assim, alertava o comando brasileiro, não poderia ser levado a cabo em menos de uma semana. No entanto, o argumento do comandante brasileiro só foi aceito após o fracasso de mais duas tentativas, desta vez efetuadas pelos brasileiros, uma em novembro e outra em dezembro.
Rubem Braga (o 1º de pé, à esquerda) como correspondente de guerra em 1944.
Durante o rigoroso inverno entre 1944 e 1945, nos Apeninos a FEB enfrentou temperaturas de até vinte graus negativos, não contando a sensação térmica. Muita neve, umidade e contínuos ataques de caráter exploratório por parte do inimigo, que através de pequenas escaramuças procurava tanto minar a resistência física, quanto a psicológica das tropas brasileiras, não acostumadas as baixas temperaturas. Condições climáticas e reações físicas que somavam aos mais de três meses de campanha ininterrupta, sem pausa para recuperação,[4] como também testar possíveis pontos fracos no setor ocupado pelos brasileiros para uma contra-ofensiva no inverno.
Entretanto, neste aspecto, a atitude involuntariamente agressiva das duas tentativas de tomar Monte Castello no final de 1944, somada à atitude voluntária de responder às incursões exploratórias do inimigo no território ocupado pela FEB, com incursões exploratórias da FEB realizadas em território inimigo, fez com que os alemães e seus aliados escolhessem outro setor da frente italiana, ocupada pela 92ª divisão estadunidense, para sua contra-ofensiva.
Patrulha da FEB recebendo instruções de seu comandante, próxima a Monte Castello (Setembro de 1944).
Entre o fim de fevereiro e meados de março de 1945, como havia sugerido o comandante da FEB, se deu a Operação Encore, um avanço em conjunto com a recém-chegada 10ª divisão de montanha estadunidense. Assim, foram finalmente tomados, entre outras posições, por parte dos brasileiros, Monte Castello e Castelnuovo, enquanto os americanos tomavam Belvedere e Della Torraccia. Com estas posições no poder dos Aliados, pode-se iniciar a ofensiva final de primavera, na qual em abril a FEB tomou Montese e Collecchio. A conquista destas posições pela divisão brasileira e a divisão de montanha estadunidense neste setor secundário, mas vital, possibilitou que as forças sob o comando do VIII exército britânico, mais à leste no setor principal da frente italiana, se vissem finalmente livres do pesado e constante fogo de artilharia inimiga, que partia daqueles pontos, podendo assim avançar sobre Bolonha ultrapassando as linhas de defesa nazi-fascistas no norte da Itália, a chamada Linha Gótica, após oito meses de combate.
O general alemão Otto Fretter-Pico se entregando a FEB.
Na 2ª semana de abril iniciou-se a fase final da ofensiva de primavera com o intuito de romper definitivamente esta linha de defesas, que recuara mas impedia o avanço das tropas aliadas na Itália rumo à Europa Central desde setembro do ano anterior. No setor do IV corpo do V exército americano, ao qual a FEB estava incorporada, no 1º dia da ofensiva após sem grandes dificuldades ter sustado o ataque aliado principal naquele setor, efetuado pela 10ª Divisão de Montanha americana, causando expressivas baixas naquela unidade estadunidense; os alemães cometeram um erro ao considerar o ataque brasileiro à Montese ( que no mesmo utilizou seus carros de combate M8 e tanques Sherman M4 ); como sendo o principal alvo aliado naquele setor; tendo por conta disso disparado somente contra a FEB cerca de 1800 tiros de artilharia ( 64% ) do total dos 2800 tiros empregados contra todas as 4 divisões aliadas naquele setor da frente italiana[5], nos dias de luta que se seguiram pela posse daquela localidade ( no que foi o combate mais sangrento travado pela FEB ). Com a fracassada tentativa alemã de retomar Montese e o consequente avanço das tropas das 10ª divisão de montanha e 1ªdivisão blindada estadunidenses, efetivou-se o desmoronamento das defesas germânicas naquele setor central, do ponto de vista geográfico, embora secundário estrategicamente, ficando claro a impossibilidade por parte das tropas alemãs de manterem à partir daquele momento a linha gótica, tanto no setor terciário à oeste, próximo ao Mar da Ligúria, quanto no setor principal à oeste, próximo ao Mar Adriático[6].
Ao final daquele mês, em Fornovo di Taro, numa manobra perfeita em uma jogada ousada de seu comandante, os efetivos da FEB que se encontravam naquela região em inferioridade numérica cercaram e, após combates oriundos da infrutífera tentativa de rompimento do cerco por parte do inimigo seguidos de rápida negociação, obtiveram a rendição de duas divisões; a 148ª divisão de infantaria alemã (com muitos soldados experientes em combate vindos do front russo), comandada pelo general Otto Fretter-Pico e os efetivos remanescentes da divisão bersaglieri italiana, comandada pelo general Mario Carloni. Isso impediu que essas unidades, que se retiravam da região de La Spezia e Gênova, região esta que havia sido liberada pela 92ª divisão estadunidense, se unissem às forças ítalo-alemãs da Ligúria, que as esperavam para desfechar um contra-ataque contra as forças do V exército americano, que avançavam, como é inevitável nestas situações, de forma rápida, porém difusa e descoordenada, inclusive do apoio aéreo, tendo deixado vários clarões em sua ala esquerda e na retaguarda. Muitas pontes ao longo do rio Pó foram deixadas intactas pelas forças nazi-fascistas com esse intento. O comando dos exércitos C alemão, que já se encontrava em negociações de paz em Caserta há alguns dias com o comando Aliado na Itália, esperava com isso obter um triunfo a fim de conseguir melhores condições para rendição. Os acontecimentos em Fornovo di Taro involuntariamente impediram a execução de tal plano tanto pelo desfalque de tropas, como pelo atraso causado, o que aliado às notícias da morte de Hitler e tomada final de Berlim pelas forças do Exército Vermelho, não deixou ao comando alemão outra opção senão aceitar a rápida rendição de suas tropas na Itália.[7] Em sua arrancada final, a FEB ainda chegou a cidade de Turim, e em 2 de maio de 1945, na cidade de Susa, onde fez junção com as tropas francesas na fronteira franco-italiana.

P47 - Senta a Pua.
O Brasil perdeu nesta campanha mortos diretamente em combate, cerca de quatrocentos e cinquenta praças e treze oficiais, além de oito oficiais-pilotos da Força Aérea Brasileira. A divisão brasileira ainda teve cerca de duas mil mortes devido a ferimentos de combate e mais de doze mil baixas em campanha por mutilação ou outras diversas causas que os incapacitaram para a continuidade no combate[8]. Tendo assim, somadas as substituições, turnos e rodízios, dos cerca de vinte e cinco mil homens enviados, mais de vinte e dois mil participado das ações. O que, incluso mortos e incapacitados, deu uma média de 1,7 homens usados para cada posto de combate, um grau de aproveitamento apreciável se comparado à outras divisões que estiveram o mesmo tempo em campanha em condições semelhantes.
Ao final da campanha, a FEB havia aprisionado mais de vinte mil soldados inimigos, quatorze mil, setecentos e setenta e nove só em Fornovo di Taro, oitenta canhões, mil e quinhentas viaturas e quatro mil cavalos. Segundo o historiador norte-americano Frank McCann,[9] o Brasil foi convidado a integrar a força de ocupação da Áustria.[10]
Em 6 de junho de 1945, o Ministério da Guerra do Brasil ordenou que as unidades da FEB ainda na Itália se subordinassem ao comandante da primeira região militar (1ª RM), sediada na cidade do Rio de Janeiro, o que, em última análise, significava a dissolução do contingente. Mesmo com sua desmobilização relâmpago, o regresso da FEB após o final da guerra contra o fascismo precipitou a queda de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo no Brasil.
Em 1960, as cinzas dos brasileiros mortos na campanha da Itália foram transladadas de Pistoia para o Brasil, e hoje jazem no monumento aos mortos que foi erguido no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, em homenagem e lembrança aos sacrifícios dos mesmos.
Participação da Força Aérea Brasileira na Campanha da Itália
Sumário estatístico
Total das Operações [11]
Total de missões executadas 445
Total de saídas ofensivas 2.546
Total de saídas defensivas 4
Total de horas de voo em operações de guerra 5.465
Total de horas de voo realizadas 6.144
Total de bombas lançadas 4.442
Bombas incendiárias (FTI) 166
Bombas de fragmentação (260 lb) 16
Bombas de fragmentação (90 lb) 72
Bombas de demolição (1000 lb) 8
Bombas de demolição (500 lb) 4.180
Total aproximado de tonelagem de bombas 1.010
Total de munição calibre 50 1.180.200
Total de foguetes lançados 850
Total de litros de gasolina consumida 4.058.651
Total das Operações [11]

Destruídos Danificados
Aviões 2 9
Locomotivas 13 92
Transportes motorizados 1.304 686
Vagões e carros tanques 250 835
Carros blindados 8 13
Viaturas de tração animal 79 19
Pontes de estradas de ferro e de rodagem 25 51
Pontes em estradas de ferro e de rodagem 412 –
Plataformas de triagem 3 –
Edifícios ocupados pelo inimigo 144 94
Acampamentos 1 4
Postos de comando 2 2
Posições de artilharia 85 15
Alojamentos 3 8
Fábricas 6 5
Instalações diversas 125 54
Usinas elétricas 5 4
Depósitos de combustível e munição 31 15
Depósitos de material 11 1
Refinarias 3 2
Estações de radar – 2
Embarcações 19 52
Navios – 1
Participantes Ilustres da FEB


Homenagem aos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra, em Belo Horizonte.
Serviram na Força Expedicionária Brasileira pessoas dos mais variados extratos sociais. Alguns, nos anos seguintes desempenhariam diretamente papéis de destaque na vida política, social e cultural brasileira. Outros, indiretamente como pais, educadores ou profissionais, que em suas respectivas áreas influenciaram por aceitação ou oposição personalidades das gerações posteriores. Citamos por ordem alfabética alguns dos seguintes nomes:
• Camilo Cola - empresário e político fundador do Grupo Itapemirim
• Albuquerque Lima - Ministro do Interior entre 1967 e 1969.
• Antônio Matogrosso Pereira - Militar de carreira do exército e pai do cantor e showman Ney Matogrosso.
• Celso Furtado - Intelectual e economista da CEPAL, criador da SUDENE e Ministro do Planejamento no governo João Goulart.
• Clarice Lispector - Escritora, atuou como voluntária junto ao corpo de enfermeiras da FEB[12].
• Golbery do Couto e Silva - Ministro da Casa Civil entre 1974 e 1981.
• Hugo Abreu - Ministro da Casa Militar entre 1974 e 1978.
• Humberto de Alencar Castello Branco - Presidente do Brasil entre 1964 e 1967.
• Jacob Gorender - Escritor, militante político e um dos fundadores do PCBR.
• Octavio Costa - Idealizador das campanhas publicitárias do Regime Militar no período Médici.
• Osvaldo Cordeiro de Farias - Governador de Pernambuco entre 1955 e 1959.
• Perácio - Jogador de futebol carioca, nacionalmente famoso nos anos de 1940.
• Poli - Músico profissional, já reconhecido no meio artístico quando convocado. Multinstrumentista que influenciou nomes da MPB nos anos de 1960.
• Salomão Malina - Presidente nacional do PCB entre 1987 e 2001.
Ligações da FEB com Unidades Militares atuais



Filme de propaganda americano Brazil at War, apontando a similaridade entre os dois países em 1943 (em inglês).
• 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária
Atualmente é a 1ª Divisão de Exército - Vila Militar de Deodoro - Rio de Janeiro - RJ
• Companhia do Quartel General
Banda de Música Divisionária - Formada por militares da várias Unidades e de "Tropa Especial", organizado à base da mobilização de policiais da Guarda Civil de São Paulo - Atualmente a Companhia de Comando da 1ª Divisão de Exército - Vila Militar de Deodoro - Rio de Janeiro;
A Guarda Civil, ou Força Pública desmembrou-se em Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Científica do Estado de São Paulo;
Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo - Bairro da Luz São Paulo;
Banda de Música da 1ª Divisão de Exército.
• 9º Batalhão de Engenharia
Formado pelo 9º Batalhão de Engenharia de Combate Batalhão Carlos Camisão, Aquidauana-MS, e pelos Sargentos da Companhia Escola de Engenharia - Rio de Janeiro - Atualmente o 9º Batalhão de Engenharia de Combate permanece na cidade de Aquidauana;
Posteriormente a Companhia Escola de Engenharia passou à denominação de 9ª Companhia de Engenharia de Combate (Escola) e na década de 1990 transformou-se na 1ª Companhia de Engenharia do 1º Batalhão de Engenharia de Combate - Batalhão Vilagran Cabrita, o qual passou a se chamar Batalhão Escola de Engenharia.
• 1º Regimento de Infantaria
Atualmente o 1º Regimento de Infantaria tornou-se o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) – Regimento Sampaio, pertencente ao Grupamento de Unidades-Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada situado na Vila Militar de Deodoro, no Rio de Janeiro - RJ;
• 6º Regimento de Infantaria
Atualmente o 6º Regimento de Infantaria tornou-se o 6º Batalhão de Infantaria Leve Regimento Ipiranga, pertencente à 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), situado na Cidade de Caçapava - SP.
• 11º Regimento de Infantaria
Atualmente o 11º Regimento de Infantaria tornou-se o 11º Batalhão de Infantaria de Montanha Regimento Tiradentes, pertencente à 4ª Brigada de Infantaria Motorizada e está situado na Cidade de São João del-Rei - MG.
• 1º Esquadrão de Reconhecimento
Formado pelo 3º Esquadrão de Reconhecimento e Descoberta do 2º Regimento Moto-Mecanizado e por militares do Esquadrão Escola de Cavalaria - Atualmente o 1º Esquadrão de Cavalaria Leve Esquadrão Ten Amaro, Valença-RJ. Na guerra do Esquadrão foi comandado pelo então Tenente Plínio Pitaluga. No retorno da Guerra o Capitão Pitaluga é nomeado comandante do 9º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada (Escola) e na década de 1990 transformou-se no 1º Esquadrão do 2º Regimento de Cavalaria de Guardas Regimento Andrade Neves, o qual passou a se chamar Regimento Escola de Cavalaria - Rio de Janeiro - RJ. Regimento Pitaluga
• Pelotão de Polícia
Formada por militares da várias Unidades e de "Tropa Especial", organizado à base da mobilização de policiais da Guarda Civil de São Paulo - Atualmente o 1º Batalhão de Polícia do Exército - Rio de Janeiro - RJ.
• 1º Batalhão de Saúde
Atualmente o 21º Batalhão Logístico – Batalhão Oswaldo Cruz - Rio de Janeiro - RJ.
• 1ª Companhia de Transmissões
Formada por militares da várias Unidades e de "Tropa Especial", organizado à base da mobilização de policiais da Guarda Civil de São Paulo - Atualmente o 1º Batalhão de Comunicações de Exército Batalhão Barão de Capanema, denomina-se Batalhão Escola de Comunicações.
• 1ª Companhia Leve de Manutenção e 1ª Companhia de Intendência
Formadas por militares da várias Unidades e da "Tropa Especial", organizado à base da mobilização de policiais da Guarda Civil de São Paulo - Atualmente o 19º Batalhão Logístico Batalhão Marechal Bittencourt, é o herdeiro das tradições das 1ª Companhia Leve de manutenção e 1ª Companhia de Intendência; - Rio de Janeiro-RJ.
• Artilharia Divisionária Expedicionária
Atualmente a Artilharia Divisionária (1ª Divisão de Exército) - AD Cordeiro de Farias, Rio de Janeiro-RJ.
Bateria de Comando da Artilharia Divisionária Expedicionária
Atualmente a Bateria de Comando da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, Rio de Janeiro-RJ.
I Grupo Obuses 105
Atualmente o 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva – Regimento Floriano, Marabá-PA.
II Grupo de Obuses 105
Atualmente o 21º Grupo de Artilharia de Campanha - Grupo Monte Bastione, Rio de Janeiro-RJ.
III Grupo Obuses 105
Atualmente o 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve - Grupo Bandeirante, Barueri-SP.
IV Grupo de Obuses 155
Atualmente o 11º Grupo de Artilharia de Campanha - Grupo Montese, Vila Militar de Deodoro - Rio de Janeiro-RJ.
Associação dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira


Monumento à FEB, em Araxá.


Detalhe da inscrição do monumento à FEB, em Araxá.


Praça Heróis da FEB, no bairro de Santana, zona norte de São Paulo.
A Associação dos Veteranos da FEB foi organizada para manter viva a história da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. A direção central da organização fica no Rio de Janeiro, mas existem seções regionais em outras partes do Brasil.
Detalhes e curiosidades sobre a campanha
• 21 submarinos alemães e dois italianos foram responsáveis pelo afundamento de trinta e seis navios mercantes brasileiros, causando mil, seiscentos e noventa e um (1691) náufragos e mil e setenta e quatro mortes (1074). Este foi o principal motivo que conduziu à declaração de guerra do Brasil aos países do eixo.
• A FEB permaneceu ininterruptamente duzentos e trinta e nove dias em combate. Como exemplo de comparação, das quarenta e quatro divisões americanas que combateram no norte da África e Europa entre novembro de 1942 e maio de 1945, apenas doze estiveram ininterruptamente mais dias em combate que a divisão brasileira.[13]
• Apesar do latente racismo de parte do alto oficialato da FEB[1][4] e da própria doutrina de então do exército brasileiro referente à formação de oficiais[14], a mesma era ao final de 1944 a única força miscigenada não oficialmente segregacionista entre as tropas aliadas combatentes na Europa.
• A FEB lutou contra nove divisões alemãs e três italianas, sofrendo quatrocentos e cinquenta e sete mortes, dois mil e sessenta e quatro feridos, e teve trinta e cinco homens aprisionados.
• As principais vitórias da FEB tiveram lugar em Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Monte Acuto, San Quirico d'Orcia, Gallicano, Barga, Monte Castello, La Serra, Castelnuovo, Soprassasso, Montese, Paravento, Zocca, Marano sul Panaro, Collecchio e Fornovo di Taro. Ao longo de toda sua campanha aprisionou 2 generais, 493 oficiais e 19.679 soldados inimigos, tendo sido a maior parte dos prisioneiros ( 14.779 ) capturada em Fornovo.
• A FAB, com o 1º grupo de caça, teve abatidos dezesseis aviões, com perda de oito aviadores. Apesar de ter voado apenas 5% do total das missões efetuadas por todos os esquadrões sob o XXII comando aéreo tático aliado, entre novembro de 1944 e abril de 1945, neste período dentro desse total, foi responsável pela destruição de 85% dos depósitos de munição, 36% dos depósitos de combustível, 15% dos veículos motorizados (caminhões, tanques e locomotivas) inimigos, entre outras tarefas.[15] Assim, por seu desempenho teve honrosa citação do congresso dos Estados Unidos.
• Devido ao forte sexismo presente na sociedade brasileira da época, a participação de mulheres na FEB não era vista com bons olhos pelas autoridades, sendo desencorajada oficial e extra-oficialmente até mesmo na retarguarda em setores essenciais como enfermaria, sendo que nesta houve tentativa de boicote não apenas masculino, por parte de médicos militares brasileiros, mas inclusive de mulheres que se encontravam em posição de influência na política nacional[16].
• Antes da rendição das forças alemãs ser oficializada à 2 de maio de 1945, a 148ª divisão foi a única divisão alemã capturada integralmente, incluindo seu comando, por uma força aliada ( no caso, a 1ª Divisão Brasileira ) durante toda a campanha da Itália. Pois desde a invasão da Sicília em julho de 1943 até a ofensiva na primavera de 1945, todas as demais divisões alemãs, independente das perdas sofridas, conseguiram se retirar ao norte sem se renderem[17].
• Durante a tomada de Montese houve uma homenagem singular prestada a três soldados brasileiros que, em missão de patrulha, ao se depararem com toda uma companhia do exército alemão, tendo recebido ordem para se renderem, se recusaram e morreram lutando. Como reconhecimento à bravura e à coragem daqueles soldados, pela forma como combateram, os alemães os teriam enterrado em covas rasas e, junto às sepulturas colocado uma cruz com a inscrição "drei brasilianischen helden" (três heróis brasileiros). Eram eles - Arlindo Lúcio da Silva, Geraldo Baeta da Cruz e Geraldo Rodrigues de Souza [18] [19]-, existe hoje no pátio de formatura do batalhão a qual pertenciam um monumento que os reverência.